“Ciência ou arte de Governar”
Que não seja a definição do que já foi… a Política.
Que não seja a definição do que já foi… a Política.
Nos dias de hoje os interesses e as motivações que movem, alguns dos seus actores, obedecem a princípios bem menos nobres do que é efectivamente o conceito de Política.
Transversais, da Direita à Esquerda, com nobres excepções, os meios utilizados para alcançar determinados fins, bem se afastam da génese desta “arte”.
Assim, assistimos a Jogos de poder, a ambições desmedidas, derrubando pelo caminho ideais e projectos, por mais válidos que sejam, mas que não se encaixam no único objectivo do que para alguns se considera o poder:
- Auto servir-se; auto promover-se.
Este desabafo não corresponde a uma desilusão política, não é um recado para alguém e não serve para ilibar inocentes, ou apontar culpados.
É uma mera reflexão partilhada, de alguém que se assume como política, porque faz intervenção cívica, mas que não é política de profissão, porque não depende de “salários do medo”.
Nas “ditaduras da democracia” deste auto poder, encontramos uma classe política - acredito ser uma minoria - que fez uma escalada até ao topo, derrubando, atropelando, vendendo a própria alma ao demónio, coadjuvada por “carreiristas”, e por um conjunto de assalariados do medo.
Esquecendo princípios, eliminando valores, descartando quem já não lhes serve e comprando novas alianças, estes” ditadores democráticos”, para alcançarem o seu topo, rodeiam-se de um muro humano.
Muro humano feito de “assalariados do medo”, que servem de escudo e que por eles dão a cara.
Deste binómio, poder a qualquer preço/assalariados do medo, faz-se muita da política de hoje.
Desta política que leva ao descrédito, e que afasta os mais válidos, os que acreditam em valores, em ideais, os que ousam ter projectos.
Projectos válidos, não para os servir, mas para servirem.
Mas porque esta “ditadura democrática”, mediática, sem dúvida, é minoritária de certeza, ainda vale a pena Acreditar em quem tem Rumo para Mudar.
Maria Reina
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