segunda-feira, 17 de setembro de 2007
Então, e o Nuno Melo?
Sinceramente não percebo o problema: então o Nuno Melo não era o grande líder, o insubstituível, o único em quem se podia votar? O que é que aconteceu? Porque é que a rapaziada nem equaciona o regresso de Nuno Melo? Já não serve, não tem préstimo, é politicamente incorrecto? Ou... a coisa prepara-se para em 2009 outro amigo do Dr. Portas ser cabeça de lista em Braga?
João Mota Campos
domingo, 2 de setembro de 2007
Sabor, Ecologistas e pseudo-ecologistas
Tomo a liberdade de vos convidar a ler o meu artigo de opinião no Diário de Trás-os-Montes em http://diariodetrasosmontes.com/index.php3
Ana Soares
sábado, 1 de setembro de 2007
As diferenças são realçadas no youtube...
O Dr. Paulo Portas apresenta, como grande modo de comunicação das suas ideias ao país, a utilização de um canal do youtube http://www.youtube.com/cdspp .
Aqui fica o primeiro dos três vídeos que inauguram o canal cdspp. Aqui coloco também três vídeos disponíveis no youtube do PP espanhol, que já possui já canal há algum tempo http://www.youtube.com/user/partidopopular . Como considero que as diferenças saltam à vista, espero que cada um retire as suas conclusões. Espero que o faça a própria direcção do CDS, de modo a que os próximos vídeos sejam mais chamativos e representativos de todo o CDS: militantes, estruturas e direcção.
A bem do nosso partido.
Ana Soares
terça-feira, 21 de agosto de 2007
Parece que...
Confesso que estranho este facto. Li no mesmo jornal da semana passada que a rentrée teria lugar dia 26. Sendo hoje dia 21 não me parece que sobre muito tempo para a mobilização, supondo que é isso que se pretende, claro! Após os dois últimos desaires eleitorais, haveria melhor modo de começar?
Tendo trabalhado com o actual Secretário-Geral do CDS na altura em que ele era Presidente da JP, fico particularmente admirada por esta falta de informação, já que nunca foi seu hábito. Espero que no futuro ainda o rectifique.
A bem do CDS.
Ana Soares
sábado, 18 de agosto de 2007
Palavras para quê?!
Foi esta a afirmação que acabei de ouvir no telejornal daquele que se diz ser o canal principal de Serviço Público: RTP1. Diria que era apenas mais uma aberração das que tantas vezes ouvidos na televisão, não fosse a gravidade do que a Senhora Jornalista afirmou. Só 300 abortos como se estivessemos a falar de qualquer objecto ou gesto banal que faz parte do dia-a-dia de qualquer cidadão. Afinal, que importância tem o facto de haver menos 300 nascimentos num mês em Portugal? O facto de se ter negado o Direito à vida a 300 crianças?
Como se não bastasse, as sentenças desta Senhora em horário nobre não se ficaram por aqui. Para acabar a reportagem, mais uma joia "E o problema do aborto clandestino só se resolverá quando se realizar IVG's na Madeira como no resto do país!".
Palavras para quê?!
Ana Soares
segunda-feira, 23 de julho de 2007
Comentários antes de férias sobre o PREC (período de reflexão em curso)
Estávamos todos à espera do Verão quente que os meteorologistas nos prometeram e afinal saiu um Verão frio. Para a direita portuguesa, muito frio. Tão frio, que quando ouço alguém que me merece tanto crédito como a Teresa Caeiro declarar que precisamos de lucidez, estremeço.
Ao longo dos últimos dois anos um bando desavergonhado de meninos e meninas cujo curriculum de vida se resume a serem apoiantes de Dr. Portas, deu denodadamente cabo do CDS; Um estendal de más criações, impertinências e arrogâncias de quem achava que tinha o rei na barriga.
No meio de tudo isto, o mais precioso capital do CDS, a sua credibilidade estabelecida ao longo de 32 anos, desfez-se.
Logo que assentou a poeira da tomada de poder despudorada do Dr. Portas, pôde-se perceber que a credibilidade do CDS, o seu crédito perante o eleitorado, estavam feitos em fanicos.
Esta foi a principal razão do colapso de 15 de Julho: falta de credibilidade, i.e., já ninguém acredita no partido do Dr. Portas, como já ninguém acredita nele. Acham-lhe graça, mas não votam nele.
A segunda razão prende-se com a completa confusão da mensagem do CDS.
O Dr. Portas declarou querer um partido «moderno», aberto à sociedade, com uma nova «agenda de valores» que reflectissem o eleitorado jovem, urbano e afluente a que se queria dirigir. Uma nova agenda de valores que reflectisse sobretudo o arcaísmo dos valores que há 32 anos insuflam o CDS.
Em plena campanha eleitoral, esse auto-proclamado pregoeiro da agenda conservadora chamado Telmo Correia, fincou pé no exacto oposto da nova agenda de valores: na televigilância, na segurança, no ataque às «salas de chuto», ao casamento dos homossexuais. Como se essa conversa da treta nos dissesse alguma coisa...
Nem um nem outro parecem ter percebido que aquilo que o eleitorado responsável quer é gente responsável que responsavelmente lhes inspire confiança e credibilidade, e não um bandozinho de histéricos aos gritinhos contra os homossexuais ou os imigrantes, coisa em que aliás se nota logo que não põem a mínima convicção porque é quase seguro que hão-de ter em casa uma empregada Angolana ou Brasileira e alguns deles são homossexuais, mais ou menos assumidos. A coisa é, portanto, mera encenação para “parolo” ver. Só que se topa!
No meio disto tudo, o eleitorado tradicional do CDS já não sabe o que há-de pensar: afinal somos um partido para um eleitorado jovem, urbano e descomplexado (quer dizer desestruturado em matéria de valores), continuamos a ser o partido de valores que sempre fomos, evoluímos sem que ninguém desse por ela ou somos o bloco da direita com uma agenda histriónica que seja o exacto reverso da agenda de ruptura do bloco de esquerda?
Falta de credibilidade e mensagem completamente confusa, perda de identidade perante o eleitorado, falta de seriedade na abordagem das questões, já chega, não? Chega mas há mais!
A lista de Lisboa, supostamente o «dream team» do Dr. Portas, com dois ex-ministros, uma ex-secretária de estado, três deputados, um presidente do Grupo Parlamentar, um ex-vice Presidente da Assembleia da República, enfim, um luxo aparente, devia chegar e sobrar; curiosamente ninguém consegue ligar aquela gentinha a nada de sério, de chegado à seriedade do Estado. Não vale a pena enunciar-lhes os predicados porque ninguém os vê como gente com peso real e específico, que valha por si. Maria José Nogueira Pinto tinha mais credibilidade e «gravitas» sozinha que aqueles cinco do cartaz todos juntos.
Ninguém imagina que se pudesse dizer sobre MJ Nogueira Pinto que «ela assina tudo o que se lhe põe à frente» sem que ela reagisse no mínimo com uma queixa crime; ninguém a imagina pronunciada ou despronunciada num obscuro escândalo de abate de sobreiros; ninguém imagina que se possa dizer dela que é apenas uma «girl» do PP.
Para ilustrar esta questão basta reflectir sobre o seguinte: Telmo Correia era e manteve-se durante toda a campanha para a Câmara de Lisboa como presidente do Grupo Parlamentar. Alguém lhe deu pela falta? Todos sabemos que o Presidente do GP se chama Paulo Portas e que Correia se limita a repetir o que Portas lhe sopra. Dá cabo da credibilidade de qualquer um.
Também não é impunemente que se declara várias vezes ao longo de dois anos que se está a ponderar seriamente sobre o estado do partido, a ponderar avançar com uma moção de estratégia e uma candidatura, como Guedes fez, para depois aparecer, mais uma vez, como o braço direito de Portas no Congresso ou como repetidor de serviço das banalidades de que Portas se lembra à quinta à tarde antes do fecho do Expresso.
E por aí fora...
Finalmente a campanha: eleger o primeiro ministro como inimigo principal, falar sobre salas de chuto contra o Engº Carmona Rodrigues, ignorar os problemas reais de Lisboa, parece a alguém a concepção de campanha ideal? A mim, não!
Tudo dito e feito, aconteceu a catástrofe: 3,7% e ZERO vereadores. O CDS passou de partido histórico e estruturante da Câmara de Lisboa, para partido irrelevante, pouco acima do MRPP, menos de metade do bloco de esquerda.
Há dois anos – menos de dois anos – Ribeiro e Castro, o tal que não tinha jeito para isto e que foi corrido por Portas, teve em Lisboa 5,9% e UM vereador. Não tenho dúvidas de que se se tivesse capitalizado no prestigio e acção desse Vereador, agora teríamos dois ou três.
E mais: nunca uma campanha teria sido mais fácil para o CDS, sem voto útil, sem bipolarização, com uma imensa dispersão do voto que nos havia de favorecer no método de Hondt e uma abstenção que era toda a nosso favor. Com uma abstenção igual à de 2005, teríamos tido 2,5% em vez de 3,7%!
O Dr. Portas conseguiu destruir a credibilidade do CDS, o crédito do CDS perante o eleitorado, afastar toda a gente menos os seus mais chegados devotos; se não houver uma mudança de fundo no CDS até ao próximo Verão, o nosso destino está traçado: o FIM!
PS: à atenção dos Querubins – vão ter de arranjar outro emprego em 2009... aviso já que no meu escritório só quero gente de trabalho.
Sem ressentimentos e com votos de boas férias,
João Mota de Campos
Agenda Focada
Trinta anos depois a vergonha a que a esquerda nos levou é tanta que já ninguém ousa comemorar.
E o que estará ainda por contar?
José Gagliardini Graça
terça-feira, 17 de julho de 2007
Afinal era mesmo só montra. Não tinha armazém!
sexta-feira, 8 de junho de 2007
Lapso de Memória ou Efeito de Esponja
Por convicção consideramos que o nosso partido é sempre o centro. Tão convictos estamos, que no calor da conversa, certamente esquecemos que muitas vezes só somos poder, nem que seja local, por termos feito uma aliança, uma coligação formal, com outra força política.
E é o somatório dessas 2 ou mais forças políticas que nos deram a vitória.
Efectivamente esta é a situação de Coimbra. Uma coligação pré - eleitoral (PSD/CDS-PP/PPM) leva-nos, pela 2ª vez, a liderar os destinos da cidade.
Por isso, porque vencemos em Coligação, caso contrário nenhum destes partidos teria vencido, per si, é obvio que a Câmara de Coimbra “não é de um só partido”, como o afirma e muito bem, o seu Presidente (Social Democrata).
Só que não é de um só partido, não por, “PS e a CDU aceitarem responsabilidades executivas”, mas sim e em 1º lugar, por ter sido uma coligação, na qual o CDS/PP e o PPM, entraram.
No caso do CDS/PP, até temos um Vereador e que também tem responsabilidades executivas.
É este o 1º factor, para a Câmara de Coimbra, não ser de um só partido!
Campeao das Províncias
Escrito por Rui Avelar
05-Jun-2007
O presidente da Câmara Municipal de Coimbra voltou a aludir, sábado, ao abandono das funções autárquicas em 2009, em coerência com a anunciada recusa de se perfilar para terceiro
Ao intervir numas Jornadas Autárquicas organizadas pela Comissão Concelhia do PSD/Coimbra, Carlos Encarnação disse que já pode ir-se embora (…)
(…) Com uma intervenção parcialmente dedicada a dar respostas a críticas de que tem sido alvo, Carlos Encarnação disse que Coimbra “não tem uma Câmara de um só partido”, tendo feito notar que o PS e a CDU aceitaram responsabilidades executivas através dos vereadores Álvaro Seco e Gouveia Monteiro, respectivamente.
“A nossa visão da democracia é oposta à da de outras pessoas”, comentou (…)
Como subscrevemos, na íntegra, que a nossa visão da democracia, também é oposta à da de outras pessoas, não podíamos deixar de esclarecer:
A Câmara de Coimbra não é de um só partido, leia-se certamente PSD, pois o CDS/PP, também lá está.
Um pequeno esclarecimento que nos pareceu pertinente,
É que na vida e na política, pequenos lapsos de memória, mesmo sem intenção, apenas resultado de estarmos entre os nossos, podem correr o risco involuntário de “efeito de esponja”!
“Efeito de esponja” mais acelerado, quando por acaso na sala do discurso temos jornalistas, que cumprindo o seu papel, reproduzem o que se diz e não certamente o que estaria na mente do orador.
É neste sentido que se impunha uma rectificação, não ao noticiado, mas ao que o Autarca, deveria ter dito, e provavelmente pensava…
mas que na verdade ficou por dizer!
Maria Reina
quinta-feira, 17 de maio de 2007
De Caixa Aberta ou com Ar Condicionado... É só uma questão de opção!
A gestão municipal deve pautar-se por prioridades.
Prioridades e opções que deverão em primeiro plano visar o bom funcionamento do município, atendendo às necessidades dos munícipes.
Ninguém é incauto ao ponto de pensar que a gestão municipal, atendendo ao quadro financeiro, do país/poder local, é tarefa fácil.
As questões orçamentais, as dificuldades financeiras, dos municípios em geral, são preocupantes.
É este, em regra, o panorama dos municípios portugueses e Coimbra não constitui excepção.
Todos sabemos, até o próprio Executivo Camarário o admite, que a tarefa de gerir as finanças locais, é uma tarefa difícil, que exige contenção, manobras financeiras, muita cautela e muita capacidade de gestão.
Reconhecendo esta realidade, todos numa postura de seriedade, que em política deve ser uma máxima, concordemos que é difícil, ingrata mas de suma importância, as opções que hoje se têm de fazer, perante este quadro financeiro.
Ninguém ousará negar, que sem dinheiro é difícil, quase impossível dar resposta a todas as necessidades do Município de Coimbra.
No entanto, a Gestão Municipal, com as devidas diferenças, acaba por orientar-se por um princípio básico também patente na “gestão caseira”:
- Em função do orçamento, fazemos a nossa gestão, os nossos gastos;
- Em função do orçamento planeamos as nossas prioridades;
E se na “gestão caseira”, esta escolha pode até seguir a bitola do superficial, do acessório, da vaidade pessoal, ou qualquer outra, teoricamente menos prioritária, na Gestão Municipal, porque mexe com dinheiros públicos, porque é um património que não nos pertence, porque tem de estar direccionada para o bem-estar das populações, essa bitola, essa escolha, não pode ficar sujeita a critérios frívolos, ou menos rigorosos que não sejam só e exclusivamente, o atender das prioridades básicas dos munícipes.
É com este pressuposto, para mim o único válido em “gestão pública”, que deveremos admitir, que estamos a cometer alguns erros elementares.
A opção entre renovar a frota do executivo camarário, ou iniciar uma renovação séria e planeada, para o curto prazo, da frota dos Serviços de Higiene Urbana, essa opção, não foi efectivamente a mais correcta, nem a que mais servia os munícipes de Coimbra.
É claro que todos reconhecemos, que o exercício de um cargo no município, merece dignidade.
Reconhecemos todos, certamente, que não é agradável a viatura oficial do Presidente ou de um Vereador, ficar na estrada, pelo desgaste e “velhice” da mesma.
Reconhecemos, também todos, e sabemos que os custos de meia dúzia de carros, não são comparáveis aos montantes de um veículo de recolha de lixo.
Mas admitamos também, que se não existe dinheiro, se é imperioso uma contenção orçamental, não há lugar a pequenos “luxos”, quando pela frente, podemos ter, como tivemos, os carros de recolha de lixo, encostados à box, por desgaste dos mesmos.
Em nome, não só da verdade, mas dos munícipes, assumamos que a opção da renovação de “frotas” não foi a mais correcta.
A situação vivida em Coimbra, na 6ª feira passada, não colocou em causa a saúde pública, acreditamos que não, mas colocou a nu, uma realidade que não pode ser escamoteada e muito menos adiada.
No mínimo não é agradável, que com a cidade cheia, turistas e munícipes de Coimbra, assistissem a uma recolha de lixo, terceiro mundista, em carrinhas de caixa aberta.
Reconheçamos também que não é de todo agradável, sentir a preocupação expressa pelo responsável máximo desta área, sabendo que nada pode fazer, porque a decisão final, não é sua.
Concordemos, ainda, que até 2009, embora a data possa ser emblemática, é muito tempo para esperar por uma renovação da frota para um serviço básico como é a recolha de lixo.
Fazer a renovação, de uma frota essencial, neste espaço de tempo, é efectivamente muito tempo, para não se atender a uma necessidade básica da população: Recolha de Lixo, em perfeitas condições, para o munícipe e para o próprio trabalhador.
E como é um problema financeiro, que está na génese desta situação, porque não aplicar a máxima da gestão caseira: - “ Vão-se os anéis, fiquem os dedos”;
Traduzindo; façamos uma gestão para o essencial do município, deixando o supérfluo, para melhores dias financeiros, que esperamos que cheguem.
sexta-feira, 11 de maio de 2007
3ª força política na Madeira

!Terceira força política na Madeira: CDU consolida resultado eleitoral
A CDU tornou-se, este domingo, com 5,44 por cento dos votos, o terceiro Partido mais votado na Madeira. Para o PCP, a eleição de dois deputados constitui um «importante» e «significativo» resultado eleitoral.
Pese embora as declarações imbuídas de ingénuas boas intenções do novo porta-voz do CDS, Luis Queiró, o resultado do CDS na Madeira, a razão de tão recente crise do Partido, não foi absolutamente brilhante, não se pode dizer que tenha sido o gritante sucesso que todos gostaríamos que fosse.
João Mota Campos