É já amanhã!
Amanhã o nosso CDS continuará o seu caminho rumo a 2009, rumo a um partido forte, coeso e unido, ao reeleger o Dr. Ribeiro e Castro!
Vamos em frente! Eu acredito!
Ana Soares
sexta-feira, 20 de abril de 2007
quinta-feira, 19 de abril de 2007
Há mentiras, grandes mentiras e sondagens
Paulo Portas diz que encomendou (?) uma sondagem que lhe dá a vitória em todas as frentes.
Ribeiro e Castro não tem dinheiro para encomendar sondagens, e por isso confia nas sondagens dos meios de comunicação social «normais».
Há algumas:
Sondagem Rádio Renascença:
Ribeiro e Castro: 68%
Paulo Portas:32%
Sondadem Visão:
Ribeiro e Castro: 37,4%
Paulo Portas: 21,6%
Outros: 41,1%
Oi?!
Quando forem votar, esqueçam as sondagens e pensem no que é melhor para o CDS. Eu já pensei: José Ribeiro e Castro.
João Mota Campos
12 notas de SEGURANÇA
A Confirmação que “O Barco que não vai naufragar”!
A noite de ontem foi um dos momentos mais esclarecedores que militantes do CDS/PP e o País puderam assistir.
A diferença entre quem sabe como conduzir o “barco” e quem, sem orientação se perde pelo “Deserto” de ideias e de projectos.
Num frente a frente, clarificou-se o Rumo que o CDS tem de seguir, para se afirmar como Partido.
Para ganhar consistência politica, para ser alternativa credível em 2009.
A noite de ontem foi um dos momentos mais esclarecedores que militantes do CDS/PP e o País puderam assistir.
A diferença entre quem sabe como conduzir o “barco” e quem, sem orientação se perde pelo “Deserto” de ideias e de projectos.
Num frente a frente, clarificou-se o Rumo que o CDS tem de seguir, para se afirmar como Partido.
Para ganhar consistência politica, para ser alternativa credível em 2009.
No “argumentário” de Paulo Portas identificam-se, pelo menos, 12 notas de segurança, que confirmam que com RIBEIRO E CASTRO, o CDS não vai naufragar.
Para pena de alguns, os poucos, que desferiram (relembrando tempos de “piratas” dos sete mares), rombos sucessivos, mas infrutíferos, no nosso “Barco”.
As 12 notas, pela voz de Paulo Portas, que nos fazem ACREDITAR, que o CDS com RIBEIRO E CASTRO tem consistência e credibilidade.
O CDS de Alternativa Politica, com Políticas Alternativas.
1. Paulo Portas repetiu, inúmeras vezes: “ o que eu teria feito”, mas não consegui dizer o que, afinal, teria feito se fosse Presidente do CDS;
2. Ninguém esqueça, que foi o Ex-Presidente do CDS, que entendeu, em Fevereiro de 2005, deixar de ser Presidente;
Não Enfrentou o Eng. Sócrates!
3. Ribeiro e Castro é Eurodeputado – Bruxelas - mas esteve presente no terreno, contactou as estruturas locais, visitou as concelhias e distritais. Não o fez de forma virtual, foi presencial, “in loco”.
4. O Antigo presidente do CDS, não foi eurodeputado, não estava em Bruxelas, mas não saía de Lisboa!
5. No seu tempo, o CDS cresceu em torno do Caldas, as estruturas locais só eram lembradas quando chegava o momento de gerir as listas para o Parlamento, quando era necessário encaixar alguém.
6. Fora do entorno do Caldas, todo o País, era o “Portugal Profundo”.
7. O Ex-Presidente do CDS, relembrou que os militantes estão saturados de “guerrilhas internas”; olvidou acrescentar o nome do "comandante" desse clima de desgaste interno;
8. Paulo Portas quer aproximar o Partido dos cidadãos, mas não apresenta “agenda política”!!!
Quem irá passar este cheque em branco?
9. Ribeiro e Castro explicitou o partido que quer, Paulo Portas “navegou à deriva” sem dizer para onde quer que o CDS cresça, SE VIESSE a ser presidente;
10. Paulo Portas disse:“quero quem se oponha, quem faça oposição a José Sócrates”!
11. Então porque não ficou em 2005, como Presidente do CDS, que era, a fazer essa OPOSIÇÃO!
Será que não tinha percebido que quem esta no Governo, é o PS do Eng. Sócrates? Esse que ele não enfrentou naquela noite de Fevereiro de 2005 !
12. CHEGA DE DEMAGOGIA!
O agora candidato a líder do CDS, não explicou o que fez estes 2 anos como Deputado do CDS, em matéria de oposição ao Governo, porque em matéria de oposição interna, todos, militantes e Portugueses, a conhecem.
Dia 21 os militantes sabem em quem podem ACREDITAR.
Dia 21 os militantes sabem em quem
VOTAR!
Pelo CDS
EU ACREDITO, NOS ACREDITAMOS
em
JOSÉ RIBEIRO E CASTRO!
Dia 21 os militantes sabem em quem podem ACREDITAR.
Dia 21 os militantes sabem em quem
VOTAR!
Pelo CDS
EU ACREDITO, NOS ACREDITAMOS
em
JOSÉ RIBEIRO E CASTRO!
Maria Reina
Socialistas querem baixar o déficite, Direita quer Sistema Nacional de Saúde?
Tenho sido acusado de falar muito no Dr. Paulo Portas. É verdade, reconheço o bom fundamento da acusação. Por um lado, aprecio e sempre apreciei o lado «espectáculo» do Dr. Portas, acho-lhe graça. Estou consciente de que se trata de um político/comentador mediático, acutilante, que lança ideias, provocações e fórmulas e tem uma pose que passa bem.
O problema com Paulo Portas é a inconsistência, sempre foi. Portas acredita piamente no método, na forma. O conteúdo é que é um sarilho, porque muda conforme as circunstâncias, o tempo e o modo.
Agora, na sua nova versão «cameroniana» (quem não percebe, não vale a pena tentar), Paulo Portas descobriu três temas de modernidade – o ambiente, a ciência e a cultura. Acrescenta-lhe, pour faire bonne mesure, o sistema nacional de saúde. Explica: não podemos deixar à esquerda o monopólio do SNS.
Boa! Para combater a esquerda, apropriamo-nos dos temas da esquerda, no momento em que o Partido Socialista, para nos combater a nós – supomos – se apropriou dos nossos temas e o resto da esquerda o acusa disso mesmo...
Já agora podemos entrar no anti-americanismo militante, tipo Louçã, e a seguir vamos fazer concertos de protesto para a Reitoria da Universidade Clássica de Lisboa.
Quando é que entrámos no altermundismo e vamos acampar para Porto Alegre? Tinha a sua graça, José Sócrates em Davos, e nós em Porto Alegre, cabelo por lavar, barba por fazer, tee-shirt com um slogan anti-americano e shorts «ecolo» a clamar por um outro mundo. Até podia que lá encontrássemos “o” Portas, o Miguel..., todos de sandálias com tiras, claro!
Dito isto, eu situo-me mais do lado daqueles que entendem e sempre entenderam que a coisa que o sistema nacional de saúde mais precisa é de reforma, para poder servir melhor os seus destinatários. Não acho que “SNSim”, seja uma resposta adequada para aqueles que há décadas esperam anos por uma operação à coluna ou à anca, que morrem de problemas cardíacos porque não estavam no sítio certo na lista de espera, que esperam uma manhã inteira pela consulta marcada há seis meses, ou um ano. Sinceramente, acho e sempre achei que esse sistema não merece apoio, merece reforma profunda.
Aliás, só conheço dois tipos de pessoas que querem defender o SNS: aqueles que lucram com ele e aqueles que nunca lá puseram os pés. Normalmente coincidem.
Sobre cultura, havemos de ter outra conversa.
João Mota Campos
terça-feira, 17 de abril de 2007
Vitória de Portas significaria triplo erro!
"Um triplo erro. Um erro para ele, porque nestas "directas", ao contrário de Ribeiro e Castro, Portas não ganha, perdendo, e perde, ganhando.Um erro para o partido, porque os derrotados de 2005 não serão vencedores em 2009.
Um erro para o espaço à direita do PS, porque jamais Paulo Portas conseguirá seduzir o eleitorado potencial e de crescimento do CDS, que sempre hostilizou.
Se ganhasse, Portas conduziria o partido exactamente da mesma forma como o conduziu durante sete anos: perdendo votos, deputados - europeus e nacionais -, autarcas e eleitores.
Confesso-lhe que só ainda não percebi que revisão de valores apregoa Portas para o CDS. Ele, que tanto gosta de usar a expressão da "meridiana clareza"!"
Martim Borges de Freitas (em entrevista ao Público)
Um erro para o espaço à direita do PS, porque jamais Paulo Portas conseguirá seduzir o eleitorado potencial e de crescimento do CDS, que sempre hostilizou.
Se ganhasse, Portas conduziria o partido exactamente da mesma forma como o conduziu durante sete anos: perdendo votos, deputados - europeus e nacionais -, autarcas e eleitores.
Confesso-lhe que só ainda não percebi que revisão de valores apregoa Portas para o CDS. Ele, que tanto gosta de usar a expressão da "meridiana clareza"!"
Martim Borges de Freitas (em entrevista ao Público)
2009: Odisseia ao futuro
Publicado no Diário de Trás-os-Montes ( http://www.diariodetrasosmontes.com/index.php3 ), aqui vos deixo o meu artigo de opinião "2009: Odisseia ao futuro".
2009: Odisseia ao Futuro
O meu partido vive actualmente tempos conturbados. Esta crise, não fujamos da palavra, já se anunciava há muito tempo por tentativas de boicote e criação de polémica por parte de um sector do partido. O mesmo sector que neste momento é o rosto visível dos apoiantes de Paulo Portas. De um ex-líder que todos acompanhámos durante sete anos, esperava-se uma actitude de frontal crítica a comportamentos de não reconhecimento democrático ao líder e ao projecto que ganharam dois congressos. Além de tal crítica não ter existido, o Dr. Paulo Portas baseia-se nessas mesmas polémicas, fabricadas e mediáticas, para sustentar a necessidade da sua candidatura. O sentimento que me oferece esta situação, cujo protagonista é alguém que sempre admirei e aplaudi? DESILUSÃO! Nem mais, nem menos.
Sem esquecer o passado, que nos prova por “A+B” o porquê da actual situação, é necessário olhar para o futuro, o futuro que queremos de crescimento e reimplantação do CDS. Enquanto militante, sei que partido quero e, mais importante ainda, sei de que partido precisa Portugal!
Eu acredito num CDS forte e que esteja presente na sociedade portuguesa. Um CDS que não se veja como uma realidade à parte, mas como um instrumento ao serviço de Portugal. Um partido com estruturas por todo o país, com autarcas e com iniciativa dos órgãos nacionais e locais. Um partido em que os dirigentes não se lembrem só da região a que pertencem para conseguir algo à sua custa, mas que procurem conhecer as necessidades das populações e apresentem alternativas políticas consistentes. Um partido de todos e para todos.
A nível nacional, um partido credível tem que ter um líder que seja respeitado, ouvido e seguido. Um Presidente que os militantes admirem e que os portugueses identifiquem como sério, honesto e coerente. É necessario que haja uma equipa, cujo valor seja reconhecido. Uma equipa que não se limite ao trabalho de gabinete mas que também se desloque onde seja necessário. Um partido tem de ser muito mais que uma pessoa. Por mais valor pessoal, político e profissional que o líder tenha, deve ser pilar-mestre, nunca pretender que nele se esgote nele toda a substância.
Relembro Adelino Amaro da Costa, que não conheci mas aprendi a admirar. Penso em todos os valores que me fizeram filiar neste partido. É por eles que quero continuar a guiar-me. É com eles que sei que poderemos evoluir. Perder identidade é perder sentido de existência. O CDS tem de crescer em estruturas, militantes e votantes, mas é honrando a sua História que a poderá vingar no futuro.
Sou jovem, sou transmontana, sou mulher. Características que nunca me facilitaram ou dificultaram a minha intervenção política, mas que me ajudam a ver o quanto é necessário que a política cada vez mais se afaste da negra imagem que a população em geral tem. É necessário preterir o tachismo, a favor da meritocracia; escolher quem serve a política e não quem espera servir-se dela.
É este o partido em que acredito, o partido que os militantes desejam e que Portugal necessita. Vejo o trabalho que Ribeiro e Castro realizou ao longo destes dois anos e vejo nele as traves-mestras que levarão à concretização destes objectivos. Com calmia interna, sem guerras orquestradas por quem tem o seu lugar no partido mas não se coloca nele, o actual e futuro Presidente do CDS saberá certamente reunir o partido e continuar a concretizar o projecto que os militantes já por duas vezes sufragaram. Ribeiro e Castro é o lider que o CDS precisa para estar em condições de apresentar políticas alternativas para a alternativa política necessária ao jardim de rosas murchas que actualmente governa Portugal. É esta a Odisseia que temos à nossa frente. É esta a Odisseia que Ribeiro e Castro saberá guiar. EU ACREDITO!
2009: Odisseia ao Futuro
O meu partido vive actualmente tempos conturbados. Esta crise, não fujamos da palavra, já se anunciava há muito tempo por tentativas de boicote e criação de polémica por parte de um sector do partido. O mesmo sector que neste momento é o rosto visível dos apoiantes de Paulo Portas. De um ex-líder que todos acompanhámos durante sete anos, esperava-se uma actitude de frontal crítica a comportamentos de não reconhecimento democrático ao líder e ao projecto que ganharam dois congressos. Além de tal crítica não ter existido, o Dr. Paulo Portas baseia-se nessas mesmas polémicas, fabricadas e mediáticas, para sustentar a necessidade da sua candidatura. O sentimento que me oferece esta situação, cujo protagonista é alguém que sempre admirei e aplaudi? DESILUSÃO! Nem mais, nem menos.
Sem esquecer o passado, que nos prova por “A+B” o porquê da actual situação, é necessário olhar para o futuro, o futuro que queremos de crescimento e reimplantação do CDS. Enquanto militante, sei que partido quero e, mais importante ainda, sei de que partido precisa Portugal!
Eu acredito num CDS forte e que esteja presente na sociedade portuguesa. Um CDS que não se veja como uma realidade à parte, mas como um instrumento ao serviço de Portugal. Um partido com estruturas por todo o país, com autarcas e com iniciativa dos órgãos nacionais e locais. Um partido em que os dirigentes não se lembrem só da região a que pertencem para conseguir algo à sua custa, mas que procurem conhecer as necessidades das populações e apresentem alternativas políticas consistentes. Um partido de todos e para todos.
A nível nacional, um partido credível tem que ter um líder que seja respeitado, ouvido e seguido. Um Presidente que os militantes admirem e que os portugueses identifiquem como sério, honesto e coerente. É necessario que haja uma equipa, cujo valor seja reconhecido. Uma equipa que não se limite ao trabalho de gabinete mas que também se desloque onde seja necessário. Um partido tem de ser muito mais que uma pessoa. Por mais valor pessoal, político e profissional que o líder tenha, deve ser pilar-mestre, nunca pretender que nele se esgote nele toda a substância.
Relembro Adelino Amaro da Costa, que não conheci mas aprendi a admirar. Penso em todos os valores que me fizeram filiar neste partido. É por eles que quero continuar a guiar-me. É com eles que sei que poderemos evoluir. Perder identidade é perder sentido de existência. O CDS tem de crescer em estruturas, militantes e votantes, mas é honrando a sua História que a poderá vingar no futuro.
Sou jovem, sou transmontana, sou mulher. Características que nunca me facilitaram ou dificultaram a minha intervenção política, mas que me ajudam a ver o quanto é necessário que a política cada vez mais se afaste da negra imagem que a população em geral tem. É necessário preterir o tachismo, a favor da meritocracia; escolher quem serve a política e não quem espera servir-se dela.
É este o partido em que acredito, o partido que os militantes desejam e que Portugal necessita. Vejo o trabalho que Ribeiro e Castro realizou ao longo destes dois anos e vejo nele as traves-mestras que levarão à concretização destes objectivos. Com calmia interna, sem guerras orquestradas por quem tem o seu lugar no partido mas não se coloca nele, o actual e futuro Presidente do CDS saberá certamente reunir o partido e continuar a concretizar o projecto que os militantes já por duas vezes sufragaram. Ribeiro e Castro é o lider que o CDS precisa para estar em condições de apresentar políticas alternativas para a alternativa política necessária ao jardim de rosas murchas que actualmente governa Portugal. É esta a Odisseia que temos à nossa frente. É esta a Odisseia que Ribeiro e Castro saberá guiar. EU ACREDITO!
Carta aberta aos militantes do CDS-PP Algarve
Pela Importância de que se reveste, aqui publicamos esta carta aberta:
"Carta Aberta aos militantes do CDS-PP Algarve (16/04/2007)
EU ACREDITO!
No mesmo dia em que, pela manhã, aceitara honradamente o convite para integrar os dois terços da lista para a Comissão Política Nacional que o Dr. Ribeiro e Castro iria anunciar nessa tarde, resumi mentalmente a leitura que faço – enquanto Presidente da Distrital – das principais preocupações e anseios dos militantes do CDS-PP Algarve para estas eleições directas e preparei duas questões para essa mesma noite.
Para essa noite em Lagoa, estava marcada uma sessão de esclarecimento dada pelo Dr. Paulo Portas que acolhera a sugestão e a disponibilidade que eu lhe havia demonstrado na 5ª feira Santa, havia mais de uma semana, para que viesse ao Algarve no decorrer da sua campanha para «Presidente Directo» do CDS-PP.
Não sendo seu apoiante, também não me pareceu natural que sendo o Dr. Paulo Portas um dos dois possíveis «Presidentes Directos» do CDS-PP dentro de uma semana, que o Presidente do partido no Algarve não o recebesse, como deve a qualquer dirigente nacional que aqui se desloque. Para mais, tanto a aceitação da sugestão por mim lançada, como o posterior convite pessoal do Dr. Paulo Portas para que eu estivesse presente reforçaram ainda mais esta convicção.
Mais do que apenas receber um candidato estava, munido com aquelas duas perguntas, decidido a cumprir o dever de um Presidente Distrital e tentar que os militantes do partido no Algarve saíssem daquela sessão com as respostas para as suas principais preocupações e anseios no que a estas eleições dizem respeito. Pura decepção!
Antes... Puras decepções já que, numa só iniciativa, senti-me duplamente defraudado: na forma e no conteúdo. Na forma porque não foram permitidas quaisquer perguntas, o que não permitiu o esclarecimento de qualquer questão sobre o debate que travamos presentemente. No conteúdo porque, no essencial, todos os aspectos relevantes para este debate que nos foi imposto, foram deliberadamente esquecidos e ignorados pelo Dr. Paulo Portas no seu discurso.
Centrando o discurso no Governo, no Partido Socialista e em José Sócrates, ignorando deliberadamente o CDS-PP, as suas questões internas, os seus anseios, as suas estruturas, os seus modelos de organização, a implantação, a formação política e doutrinária dos militantes, enfim, tudo o que ao CDS-PP enquanto força política diz respeito, o Dr. Paulo Portas demonstrou porque «sacou da cartola» a questão das directas: pretende uma passadeira – uma ponte aérea – que o leve directamente para a presidência do partido e para esse (necessário e urgente) combate ao Governo, não se maçando nem perdendo muito tempo com o próprio CDS-PP. Também por isso prefiro o Congresso e sempre me opus às directas. Num Congresso, esta fuga ao debate é mais difícil, senão mesmo impossível.
Não tenho grande dificuldade em admitir que Portas seja mais mediático que Castro. Nem que Portas incomodará mais a Sócrates que Castro. Com Portas o CDS-PP terá mais televisão, mais espectáculo, mais energia. Porventura terá também menos base, menos doutrina, menos segurança no futuro sem o mediatismo de um líder. Será um CDS refém da sua falta de implantação, estrutura e doutrina. Foi como ficámos e o que estava agora a ser alterado.
O que desejo, de viva alma, é um CDS-PP que se repense, em todos os pontos e aspectos da sua estrutura. Um CDS que se implante com quadros concelhios e distritais a quem uma Direcção Nacional saiba promover, em vez de impôr figuras nacionais da sua escolha a essas estruturas. Não só pelas estruturas do CDS-PP mas essencialmente porque os eleitores de cada Concelho ou Distrito não gostam de pára-quedistas políticos. Quero um CDS eficaz pela sua força própria, pela sua implantação, propostas e doutrina, independentemente do líder que possa ter. Quero libertar o refém, tornando-o suficiente e eficaz por si próprio, pelo seu valor enquanto instituição. Eu quero, o Algarve e Portugal precisam. – EU ACREDITO!
O que Portas personifica e propõe é um meio fácil e rápido de vitalizar o partido para incomodar o Governo, uma espécie de Via Verde política em contraponto ao que Castro tem vindo a fazer. Castro prefere uma sólida e segura construção basista, doutrinária e intelectualmente consistente. Castro personifica um CDS que, seja quem for o seu líder, terá sempre algo para oferecer ao eleitores e será uma forte âncora para o centro direita em Portugal. Até aqui duas opções já por si bastante diferentes.
Mas a questão que se me levanta é ainda mais profunda. Esta Via Verde, além de só propor resolver os problemas do CDS a curto prazo, não lhe dando garantias para o futuro, vai impreterivelmente esbarrar nas Legislativas de 2009. Não é de todo previsível que o PS vá perder essas eleições. Eu diria mesmo que, a continuar neste caminho, até 2009 o PS terá argumentos suficientes para renovar a maioria absoluta que já detém. E então? O que é que restará ao CDS, após esse falhanço? Começar de novo o que já tinha sido iniciado e que agora nos é proposto renunciar em troca de um caminho mais rápido, mais fácil? Temo que o CDS se torne demasiado parecido com o país, sem rumo a médio/longo prazo, vivendo de estratégias momentâneas e com navegação à vista.
A melhor oportunidade que se nos coloca é votar pela continuidade do projecto mais sólido, mais seguro, de maior confiança. Um projecto de futuro. Não o futuro apenas do amanhã, mas virado para uma continuidade segura no tempo. É essencial apoiar o trabalho que tem vindo a ser desenvolvido pela Secretaria-Geral. Defender a continuidade do apoio e formação dos autarcas. Incentivar ainda mais a dinamização do Conselho Económico e Social/Gabinete de Estudos. Não dispensar a formação política e a promoção dos dirigentes locais que tem vindo a ser feita. – EU ACREDITO!
As duas perguntas que levava para essa noite em Lagoa versavam exactamente sobre os pontos que descrevi no parágrafo anterior e que creio serem essenciais à libertação e sobrevivência do CDS-PP a longo prazo:
Considerando a necessidade da continuação deste trabalho...
Como é que o Dr. Paulo Portas se propõe fazê-lo? E com quem?
EU ACREDITO E VOTO na capacidade de quem está a fazer.
Miguel Camelo
Presidente do CDS-PP Algarve"
EU ACREDITO!
No mesmo dia em que, pela manhã, aceitara honradamente o convite para integrar os dois terços da lista para a Comissão Política Nacional que o Dr. Ribeiro e Castro iria anunciar nessa tarde, resumi mentalmente a leitura que faço – enquanto Presidente da Distrital – das principais preocupações e anseios dos militantes do CDS-PP Algarve para estas eleições directas e preparei duas questões para essa mesma noite.
Para essa noite em Lagoa, estava marcada uma sessão de esclarecimento dada pelo Dr. Paulo Portas que acolhera a sugestão e a disponibilidade que eu lhe havia demonstrado na 5ª feira Santa, havia mais de uma semana, para que viesse ao Algarve no decorrer da sua campanha para «Presidente Directo» do CDS-PP.
Não sendo seu apoiante, também não me pareceu natural que sendo o Dr. Paulo Portas um dos dois possíveis «Presidentes Directos» do CDS-PP dentro de uma semana, que o Presidente do partido no Algarve não o recebesse, como deve a qualquer dirigente nacional que aqui se desloque. Para mais, tanto a aceitação da sugestão por mim lançada, como o posterior convite pessoal do Dr. Paulo Portas para que eu estivesse presente reforçaram ainda mais esta convicção.
Mais do que apenas receber um candidato estava, munido com aquelas duas perguntas, decidido a cumprir o dever de um Presidente Distrital e tentar que os militantes do partido no Algarve saíssem daquela sessão com as respostas para as suas principais preocupações e anseios no que a estas eleições dizem respeito. Pura decepção!
Antes... Puras decepções já que, numa só iniciativa, senti-me duplamente defraudado: na forma e no conteúdo. Na forma porque não foram permitidas quaisquer perguntas, o que não permitiu o esclarecimento de qualquer questão sobre o debate que travamos presentemente. No conteúdo porque, no essencial, todos os aspectos relevantes para este debate que nos foi imposto, foram deliberadamente esquecidos e ignorados pelo Dr. Paulo Portas no seu discurso.
Centrando o discurso no Governo, no Partido Socialista e em José Sócrates, ignorando deliberadamente o CDS-PP, as suas questões internas, os seus anseios, as suas estruturas, os seus modelos de organização, a implantação, a formação política e doutrinária dos militantes, enfim, tudo o que ao CDS-PP enquanto força política diz respeito, o Dr. Paulo Portas demonstrou porque «sacou da cartola» a questão das directas: pretende uma passadeira – uma ponte aérea – que o leve directamente para a presidência do partido e para esse (necessário e urgente) combate ao Governo, não se maçando nem perdendo muito tempo com o próprio CDS-PP. Também por isso prefiro o Congresso e sempre me opus às directas. Num Congresso, esta fuga ao debate é mais difícil, senão mesmo impossível.
Não tenho grande dificuldade em admitir que Portas seja mais mediático que Castro. Nem que Portas incomodará mais a Sócrates que Castro. Com Portas o CDS-PP terá mais televisão, mais espectáculo, mais energia. Porventura terá também menos base, menos doutrina, menos segurança no futuro sem o mediatismo de um líder. Será um CDS refém da sua falta de implantação, estrutura e doutrina. Foi como ficámos e o que estava agora a ser alterado.
O que desejo, de viva alma, é um CDS-PP que se repense, em todos os pontos e aspectos da sua estrutura. Um CDS que se implante com quadros concelhios e distritais a quem uma Direcção Nacional saiba promover, em vez de impôr figuras nacionais da sua escolha a essas estruturas. Não só pelas estruturas do CDS-PP mas essencialmente porque os eleitores de cada Concelho ou Distrito não gostam de pára-quedistas políticos. Quero um CDS eficaz pela sua força própria, pela sua implantação, propostas e doutrina, independentemente do líder que possa ter. Quero libertar o refém, tornando-o suficiente e eficaz por si próprio, pelo seu valor enquanto instituição. Eu quero, o Algarve e Portugal precisam. – EU ACREDITO!
O que Portas personifica e propõe é um meio fácil e rápido de vitalizar o partido para incomodar o Governo, uma espécie de Via Verde política em contraponto ao que Castro tem vindo a fazer. Castro prefere uma sólida e segura construção basista, doutrinária e intelectualmente consistente. Castro personifica um CDS que, seja quem for o seu líder, terá sempre algo para oferecer ao eleitores e será uma forte âncora para o centro direita em Portugal. Até aqui duas opções já por si bastante diferentes.
Mas a questão que se me levanta é ainda mais profunda. Esta Via Verde, além de só propor resolver os problemas do CDS a curto prazo, não lhe dando garantias para o futuro, vai impreterivelmente esbarrar nas Legislativas de 2009. Não é de todo previsível que o PS vá perder essas eleições. Eu diria mesmo que, a continuar neste caminho, até 2009 o PS terá argumentos suficientes para renovar a maioria absoluta que já detém. E então? O que é que restará ao CDS, após esse falhanço? Começar de novo o que já tinha sido iniciado e que agora nos é proposto renunciar em troca de um caminho mais rápido, mais fácil? Temo que o CDS se torne demasiado parecido com o país, sem rumo a médio/longo prazo, vivendo de estratégias momentâneas e com navegação à vista.
A melhor oportunidade que se nos coloca é votar pela continuidade do projecto mais sólido, mais seguro, de maior confiança. Um projecto de futuro. Não o futuro apenas do amanhã, mas virado para uma continuidade segura no tempo. É essencial apoiar o trabalho que tem vindo a ser desenvolvido pela Secretaria-Geral. Defender a continuidade do apoio e formação dos autarcas. Incentivar ainda mais a dinamização do Conselho Económico e Social/Gabinete de Estudos. Não dispensar a formação política e a promoção dos dirigentes locais que tem vindo a ser feita. – EU ACREDITO!
As duas perguntas que levava para essa noite em Lagoa versavam exactamente sobre os pontos que descrevi no parágrafo anterior e que creio serem essenciais à libertação e sobrevivência do CDS-PP a longo prazo:
Considerando a necessidade da continuação deste trabalho...
Como é que o Dr. Paulo Portas se propõe fazê-lo? E com quem?
EU ACREDITO E VOTO na capacidade de quem está a fazer.
Miguel Camelo
Presidente do CDS-PP Algarve"
O CDS tem um Presidente eleito em dois Congressos
Preocupações cada um tem as suas
Lido no ABC de Madrid:
"Zapatero augura un futuro optimista a la economía, que crecerá más del 3,5% este año
Y. GÓMEZ. MADRID.
José Luis Rodríguez Zapatero, en un acto celebrado en la Bolsa de Madrid ante los principales empresarios del país, miembros del Ejecutivo y medios de comunicación, presentó ayer el primer informe del presidente del Gobierno relativo a la situación de la economía española, de sus logros y de sus retos.
Aunque en varias ocasiones el presidente aseguró que no quería ser «excesivamente triunfalista ni complaciente», de su discurso se podría deducir todo lo contrario. De hecho, comenzó la intervención diciendo que la conclusión principal del informe se podría resumir en sólo una frase: «2006 ha sido el mejor año económico de la democracia». Por primera vez se han superado los veinte millones de personas ocupadas, el desempleo se ha colocado prácticamente en el promedio europeo, al situarse en el 8,3%, la tasa más baja de casi 30 años, la inflación se ha reducido significativamente, y el «consistente superávit presupuestario delas administraciones públicas y el elevado crecimiento de la inversión muestran, igualmente, el excelente comportamiento de nuestra economía en el año pasado».
A lo largo del último año, recordó el presidente, «España ha crecido más que cada uno de los países del G-7 y es hoy ya la octava potencia muncial con un PIB que supera el billón de eueros. Además en los tres últimos años hemos creado cerca del 40% del empleo en la Unión europea, más que Francia, Alemania, Italia y el Reino Unido juntos».
Y. GÓMEZ. MADRID.
José Luis Rodríguez Zapatero, en un acto celebrado en la Bolsa de Madrid ante los principales empresarios del país, miembros del Ejecutivo y medios de comunicación, presentó ayer el primer informe del presidente del Gobierno relativo a la situación de la economía española, de sus logros y de sus retos.
Aunque en varias ocasiones el presidente aseguró que no quería ser «excesivamente triunfalista ni complaciente», de su discurso se podría deducir todo lo contrario. De hecho, comenzó la intervención diciendo que la conclusión principal del informe se podría resumir en sólo una frase: «2006 ha sido el mejor año económico de la democracia». Por primera vez se han superado los veinte millones de personas ocupadas, el desempleo se ha colocado prácticamente en el promedio europeo, al situarse en el 8,3%, la tasa más baja de casi 30 años, la inflación se ha reducido significativamente, y el «consistente superávit presupuestario delas administraciones públicas y el elevado crecimiento de la inversión muestran, igualmente, el excelente comportamiento de nuestra economía en el año pasado».
A lo largo del último año, recordó el presidente, «España ha crecido más que cada uno de los países del G-7 y es hoy ya la octava potencia muncial con un PIB que supera el billón de eueros. Además en los tres últimos años hemos creado cerca del 40% del empleo en la Unión europea, más que Francia, Alemania, Italia y el Reino Unido juntos».
Paulo Portas, o candidato à liderança do CDS/PP declarou que ser oposição “não chega dizer mal, por dizer mal” é preciso ser “uma oposição alternativa”.
Neste contexto referiu que se for eleito líder do CDS/PP vai apresentar “uma equipa de Governo em 2009” e vai apresentar “linhas de orçamento alternativo”.
A elaboração de uma “agenda focada” que irá desenvolver visa, “falar ás pessoas dos problemas que as pessoas sentem” de forma a “aproximar a agenda do CDS daquilo que são as injustiças e expectativas do eleitorado”.
Salientou que existem “injustiças quanto ao Serviço Nacional de Saúde” do qual “a maioria dos portugueses dependem da sua eficácia” defendendo que é “obrigação melhorar a eficiência”.
Comentário:
Portugal é, segundo o "The Economist" o «homem doente da Europa», situação que deve em primeiro lugar ao deficit orçamental que é o mais alto da zona euro e ao seu crescimento económico anémico, que é o mais baixo da zona euro e da Europa.
Há duas formas de encarar isto: a primeira é com coragem, determinação e vontade de vencer a crise e seguir em frente. Implica políticas sérias, como as que propõe José Ribeiro e Castro, de baixar o total da despesa pública para 40% do PIB (neste momento, cerca de 50%), o que só se consegue redefinindo as funções do Estado.
A segunda é a proposta por Paulo Portas: "aproximar a agenda do CDS daquilo que são as injustiças e expectativas do eleitorado", ou seja, “falar às pessoas dos problemas que as pessoas sentem”. Quer isto dizer que vamos voltar à conversa das «velhinhas das pensões» e dos «antigos combatentes».
Paulo Portas ainda não percebeu porque é que levou uma coça monumental em Fevereiro de 2005.
João Mota Campos
O que quer ler a 31 de Dezembro de 2009?
Imagine-se no último dia do ano de 2009. Está sentado a ler o jornal, antes de sair para o reveillon, estando a ver a secção onde se passa o ano em revista. Chega à parte dos partidos políticos, ao nosso CDS.
Tem duas hipóteses de balanço. Uma se Ribeiro e Castro for líder do CDS, outra se for Paulo Portas. O futuro decide-se agora, dia 21 de Abril. Por que notícia opta? Aqui não há ajuda do público ou do telefonema... Apenas do voto nas eleições directas!
HIPOTESE A - O CDS foi o grande vitorioso, em termos partidários, neste ano de 2009. Nas autárquicas, aumentou o número de autarcas e presidências de Câmaras e Juntas de Freguesia. O CDS sente-se como uma força viva em todo o território português, como prova o aumento de votação nas Legislativas, que vinha em queda acentuada desde os últimos anos. Acompanhado por um grupo de dirigentes que Portugal conhece e reconhece, Ribeiro e Castro provou que a alternativa política de que sempre falou, apoiada em políticas alternativas, tinha a sua razão de ser. Depois de pacificado internamente em 2007 com a vitória de Ribeiro e Castro em directas, o CDS uniu-se e provou que o seu lugar não é na disputa dos últimos. Uma surpresa para muitos.
Tem duas hipóteses de balanço. Uma se Ribeiro e Castro for líder do CDS, outra se for Paulo Portas. O futuro decide-se agora, dia 21 de Abril. Por que notícia opta? Aqui não há ajuda do público ou do telefonema... Apenas do voto nas eleições directas!
HIPOTESE A - O CDS foi o grande vitorioso, em termos partidários, neste ano de 2009. Nas autárquicas, aumentou o número de autarcas e presidências de Câmaras e Juntas de Freguesia. O CDS sente-se como uma força viva em todo o território português, como prova o aumento de votação nas Legislativas, que vinha em queda acentuada desde os últimos anos. Acompanhado por um grupo de dirigentes que Portugal conhece e reconhece, Ribeiro e Castro provou que a alternativa política de que sempre falou, apoiada em políticas alternativas, tinha a sua razão de ser. Depois de pacificado internamente em 2007 com a vitória de Ribeiro e Castro em directas, o CDS uniu-se e provou que o seu lugar não é na disputa dos últimos. Uma surpresa para muitos.
HIPOTESE B - O CDS passou novamente por tempos conturbados neste ano de 2009. Autárquicas mal preparadas, feitas “em cima do joelho” e sem partido estruturado em todo o por todo o país. Guerras entre quem sempre teve pactos de interesse, tudo em nome de figurar em lugar elegível nas listas para Deputados. Meia dúzia, os do velho ciclo que pensaram que Portugal acreditaria na sua reinvenção, lá passaram nos tempos de antena mas não foram além disso. A imagem ficou, o conteúdo nem se viu. O resultado? Desastroso. Mais uma vez, o CDS ficou sem líder depois de Paulo Portas, eleito em 2007, ter abandonado a liderança por considerar que os resultados não foram os esperados e que o seu ciclo tinha chegado ao fim. Todos sentimos o mesmo: déjà vu.
Ana Soares
segunda-feira, 16 de abril de 2007
A quem comprava um carro em segunda mão?
"O que os militantes do CDS/PP vão ter que escolher, no próximo sábado, não é apenas entre duas pessoas. É entre duas atitudes qual dos concorrentes é mais forte e determinado para fazer frente a um primeiro-ministro que se apresenta como forte e determinado", disse Portas em Mirandela.
Esqueceu-se de uma coisa: CREDIBILIDADE. Duas pessoas, duas seriedades, duas determinações, uma boa, a outra má e sobretudo um problema de credibilidade.
Esqueceu-se de uma coisa: CREDIBILIDADE. Duas pessoas, duas seriedades, duas determinações, uma boa, a outra má e sobretudo um problema de credibilidade.
João Mota Campos
Vamos a isso!
Sem debates.
Visto na Rádio Renascença:
"Os principais protagonistas do CDS estão pouco habituados ao debate democrático. Para eles, a discussão de ideias é um “lavar de roupa suja” que deve ser evitado.
Depois de grande polémica, o CDS/PP está a caminho de eleições directas para escolher o líder do partido.
Depois de grande polémica, o CDS/PP está a caminho de eleições directas para escolher o líder do partido.
Todo o processo que conduziu a estas eleições foi tortuoso e lamentável, revelando que os principais protagonistas do partido estão pouco habituados ao debate democrático e até lidam mal com ele, considerando que a discussão de ideias é um “lavar de roupa suja” que deve ser evitado.
Por esta razão, o Dr. Paulo Portas recusou vir à Renascença debater com o seu adversário à liderança do partido, manifestando-se indisponível desde que anunciou a sua candidatura à liderança para marcar uma data para, como seria natural, debater as suas propostas com o adversário Ribeiro e Castro.
É pena que o CDS/PP não consiga dar com naturalidade o passo democrático que outros partidos portugueses já deram.
O país e o centro direita que o Dr. Paulo Portas tanto diz querer conquistar gostariam seguramente de ver e ouvir os dois candidatos à liderança do partido debaterem como dois democratas.
O debate é importante para a tomada de decisões, mas, pelos vistos, o CDS (1) ainda não aprendeu essa lição fundamental de democracia.
Raquel Abecasis "
Raquel Abecasis "
(1) Peço perdão a Raquel Abecassis, mas quando escreve «CDS» quis dizer Paulo Portas.
João Mota Campos
O homem doente da Europa precisa de médicos não de feiticeiros
Olhem para qualquer tabela de comparação de dados económicos e verão Portugal sobressair: o crescimento do produto nacional bruto, de 1,3% em 2006, foi o mais baixo, não só da União Europeia, mas de toda a Europa.
Desde 2000, a República Checa, a Grécia, Malta e a Eslovénia ultrapassaram Portugal em termos de PIB per capita; e, o PIB per capita português caiu de cerca de 80% da média comunitária para 70%.
O pecado mortal da economia portuguesa é o deficit orçamental e a Comissão Europeia entende que o problema foi deixar a despesas pública descontrolar-se e chegar a 6,8% PIB, o mais alto da zona euro.
A comparação com os outros países da União fica pior quando se considera que Portugal partilha com a Espanha a Península Ibérica e que o crescimento económico espanhol foi superior a 3% em nove dos dez últimos anos.
No Outono passado, uma sondagem dava 28% dos portugueses a desejarem ser espanhóis...
Há algumas explicações para este desempenho miserável: Portugal sofreu mais que a Espanha com a subida do preço do petróleo; os seus custos laborais subiram acentuadamente, enquanto na Alemanha baixaram; até recentemente Portugal ressentiu-se de uma queda notória na procura externa nos seus principais mercados de exportação, designadamente a Alemanha.
A instabilidade política tem também fortes culpas: em média, desde 1974, os governos portugueses duraram dois anos.
Mas, a maior diferença com a Espanha é que esta reformou o sector público e disciplinou as suas finanças antes de entrar para o Euro, não depois.
Quando as taxas de juro caíram, libertando um impulso de crescimento económico na segunda parte dos anos 90 (Governo Guterres), Portugal respondeu com uma política fiscal expansionista em vez de controlar o deficit público.
Esta foi a grande oportunidade perdida de Portugal.
Há muito que sabemos isto. O “Economist” di-lo esta semana.
Há no CDS quem há dois anos se preocupe com estas matérias e procure caminhos alternativos: «políticas alternativas para uma alternativa política». Esse alguém chama-se José Ribeiro e Castro.
João Mota Campos
Desde 2000, a República Checa, a Grécia, Malta e a Eslovénia ultrapassaram Portugal em termos de PIB per capita; e, o PIB per capita português caiu de cerca de 80% da média comunitária para 70%.
O pecado mortal da economia portuguesa é o deficit orçamental e a Comissão Europeia entende que o problema foi deixar a despesas pública descontrolar-se e chegar a 6,8% PIB, o mais alto da zona euro.
A comparação com os outros países da União fica pior quando se considera que Portugal partilha com a Espanha a Península Ibérica e que o crescimento económico espanhol foi superior a 3% em nove dos dez últimos anos.
No Outono passado, uma sondagem dava 28% dos portugueses a desejarem ser espanhóis...
Há algumas explicações para este desempenho miserável: Portugal sofreu mais que a Espanha com a subida do preço do petróleo; os seus custos laborais subiram acentuadamente, enquanto na Alemanha baixaram; até recentemente Portugal ressentiu-se de uma queda notória na procura externa nos seus principais mercados de exportação, designadamente a Alemanha.
A instabilidade política tem também fortes culpas: em média, desde 1974, os governos portugueses duraram dois anos.
Mas, a maior diferença com a Espanha é que esta reformou o sector público e disciplinou as suas finanças antes de entrar para o Euro, não depois.
Quando as taxas de juro caíram, libertando um impulso de crescimento económico na segunda parte dos anos 90 (Governo Guterres), Portugal respondeu com uma política fiscal expansionista em vez de controlar o deficit público.
Esta foi a grande oportunidade perdida de Portugal.
Há muito que sabemos isto. O “Economist” di-lo esta semana.
Há no CDS quem há dois anos se preocupe com estas matérias e procure caminhos alternativos: «políticas alternativas para uma alternativa política». Esse alguém chama-se José Ribeiro e Castro.
João Mota Campos
Já Eça de Queiróz o tinha topado, em Évora...
O meu amigo Rui Pedrosa relembra, e bem, um texto do Eça:
"Em Portugal não há ciência de governar nem há ciência de organizar oposição. Falta igualmente a aptidão, e o engenho, e o bom senso, e a moralidade, nestes dois factos que constituem o movimento político das nações.
A ciência de governar é neste país uma habilidade, uma rotina de acaso, diversamente influenciada pela paixão, pela inveja, pela intriga, pela vaidade, pela frivolidade e pelo interesse.
A política é uma arma, em todos os pontos revolta pelas vontades contraditórias; ali dominam as más paixões; ali luta-se pela avidez do ganho ou pelo gozo da vaidade; ali há a postergação dos princípios e o desprezo dos sentimentos; ali há a abdicação de tudo o que o homem tem na alma de nobre, de generoso, de grande, de racional e de justo; em volta daquela arena enxameiam os aventureiros inteligentes, os grandes vaidosos, os especuladores ásperos; há a tristeza e a miséria; dentro há a corrupção, o patrono, o privilégio.
A refrega é dura; combate-se, atraiçoa-se, brada-se, foge-se, destrói-se, corrompe-se. Todos os desperdícios, todas as violências, todas as indignidades se entrechocam ali com dor e com raiva.
À escalada sobem todos os homens inteligentes, nervosos, ambiciosos (...) todos querem penetrar na arena, ambiciosos dos espectáculos cortesãos, ávidos de consideração e de dinheiro, insaciáveis dos gozos da vaidade."
Eça de Queiroz, in 'Distrito de Évora (1867)
Falta de pachorra
Em Évora, Portas diz que já não há paciência para problemas do partido(TSF). Nunca houve...
Os vizinhos da blogosfera
Caríssimos,
De um grande Amigo meu, de Vila Nova de Gaia, aqui fica uma opinião que vale a pena ter em conta. http://geracao2009.blogspot.com/2007/04/coerncia-indispensvel.html
Ana Soares
De um grande Amigo meu, de Vila Nova de Gaia, aqui fica uma opinião que vale a pena ter em conta. http://geracao2009.blogspot.com/2007/04/coerncia-indispensvel.html
Ana Soares
CDS: a coragem de reconstruir
Há sensivelmente dois anos, José Ribeiro e Castro teve que agarrar no seu CDS com a missão de dar futuro a um partido quase moribundo. Paulo Portas, literalmente, tinha-lhe deixado o menino nos braços. E, numa altura em que alguns comentadores de serviço até brincavam com o fim do CDS - lembram-se disto? -, surge Ribeiro e Castro a assegurar-lhe consistência, credibilidade e respeitabilidade. Para muitos, o admirável na chegada à liderança de Ribeiro e Castro foi o brilhantismo com que, absolutamente sozinho, ganhou um Congresso. Também já pensei assim, mas agora que o conheço melhor julgo que é bem diferente. O que é excepcional e digno de admiração não é a forma como chegou à liderança, mas sim o conteúdo e o projecto que arriscou trazer para o partido.
Ribeiro e Castro teve o rasgo de perceber exactamente o que o CDS precisava para ultrapassar uma das fases mais difíceis da sua história. Mas, mais do que isso, teve a coragem de propor aos militantes do CDS a real reconstrução do partido: não quis cosmética, não aceitou fingir que mudava - arriscou mudar mesmo, bem sabendo a tremenda tarefa que tinha pelas mãos e que até o próprio partido podia vir a ter medo do caminho que lhe era proposto.
Ao apresentar-se aos militantes, Ribeiro e Castro percebeu que a 'marca CDS' existia, mas o 'partido' - como força e estrutura de militantes activos espalhados por todo o país - é que já lá não estava há muito tempo. E foi precisamente este estado de coisas que se propôs mudar. Ou, dito de outra forma, eleitoralmente mais objectiva: a 'marca CDS' vale qualquer coisa que vai entre os 5% e os 8%; porém, para chegar aos 10%, ou mais, é preciso ter também 'partido'. Foi para isto que Ribeiro e Castro aceitou corajosamente liderar o CDS: para reconstruir um partido! Só conseguindo ser um partido político sólido, composto por cidadãos activos que partilham um projecto político comum, pode o CDS crescer eleitoralmente e apresentar-se como força política alternativa.
É aos militantes que compete escolher o rumo. Julgo que vale a pena que reflictam muito bem sobre o futuro do partido, sem se deixarem iludir por uma espécie de sebastianismo político tipicamente português, que nos leva à ilusão de sonhar com tudo, mas sem ter que fazer rigorosamente nada para o alcançar. Objectivamente, Paulo Portas deixou o CDS com pouco mais de 7%, nas últimas legislativas. Porque razão fará melhor nas próximas? O PS estará pior em 2009? Infelizmente, não parece. O PSD estará pior? Parece quase impossível que esteja pior do que estava à saída do Governo de Santana Lopes. Alguém duvida destes pressupostos? Pois então, e sem desmerecer as suas qualidade pessoais, onde irá Paulo Portas buscar novos votos e melhor resultado para o CDS do que nas anteriores legislativas? Vale a pensar nisto antes de escolher o próximo líder do CDS.
Foi precisamente por ter percebido ser este o cerne da questão que, há dois anos, Ribeiro e Castro assumiu o desafio de mudar o partido, tendo apenas quatro anos para o fazer. Está ainda a meio do caminho. Tudo isto para quê? Para ter um partido que dê um aditivo eleitoral, de 3% ou 4%, à 'marca CDS'. Só assim se pode crescer em 2009 e assegurar o futuro no tempo posterior. Qualquer outra solução vai ser simplesmente suicida. Há um caminho que já foi percorrido na reconstrução do CDS: um Conselho Económico e Social que funciona bem em muitas áreas, uma rede de autarcas em construção, o hábito de debate interno a nível local, o contacto mais próximo entre dirigentes e militantes, uma boa capacidade de informar os militantes, nomeadamente através do site do partido, o reconhecimento internacional e a reintegração na IDU, a constituicão de novas estruturas locais ou a publicação regular de um Barómetro Económico e Financeiro. O CDS cresceu em respeitabilidade e credibilidade. Muito há ainda para fazer e para melhorar, porque o projecto de Ribeiro e Castro ainda nem vai a meio.
Que os militantes não se deixem enganar por ondas de facilitismo, pela promessa do 'agora é que vai ser', sem que nada se faça para que o CDS melhore na sua estrutura de combate. Será um erro gravíssimo interromper agora o projecto de Ribeiro e Castro: tão grave, que nos veríamos confrontados, se isso acontecesse, com a necessidade de recomeçar tudo do zero quando em 2009 Paulo Portas voltasse a deixar o menino no colo de quem o quiser receber. Que ninguém diga que não estava avisado!
José Paulo Areia de Carvalho
Ribeiro e Castro teve o rasgo de perceber exactamente o que o CDS precisava para ultrapassar uma das fases mais difíceis da sua história. Mas, mais do que isso, teve a coragem de propor aos militantes do CDS a real reconstrução do partido: não quis cosmética, não aceitou fingir que mudava - arriscou mudar mesmo, bem sabendo a tremenda tarefa que tinha pelas mãos e que até o próprio partido podia vir a ter medo do caminho que lhe era proposto.
Ao apresentar-se aos militantes, Ribeiro e Castro percebeu que a 'marca CDS' existia, mas o 'partido' - como força e estrutura de militantes activos espalhados por todo o país - é que já lá não estava há muito tempo. E foi precisamente este estado de coisas que se propôs mudar. Ou, dito de outra forma, eleitoralmente mais objectiva: a 'marca CDS' vale qualquer coisa que vai entre os 5% e os 8%; porém, para chegar aos 10%, ou mais, é preciso ter também 'partido'. Foi para isto que Ribeiro e Castro aceitou corajosamente liderar o CDS: para reconstruir um partido! Só conseguindo ser um partido político sólido, composto por cidadãos activos que partilham um projecto político comum, pode o CDS crescer eleitoralmente e apresentar-se como força política alternativa.
É aos militantes que compete escolher o rumo. Julgo que vale a pena que reflictam muito bem sobre o futuro do partido, sem se deixarem iludir por uma espécie de sebastianismo político tipicamente português, que nos leva à ilusão de sonhar com tudo, mas sem ter que fazer rigorosamente nada para o alcançar. Objectivamente, Paulo Portas deixou o CDS com pouco mais de 7%, nas últimas legislativas. Porque razão fará melhor nas próximas? O PS estará pior em 2009? Infelizmente, não parece. O PSD estará pior? Parece quase impossível que esteja pior do que estava à saída do Governo de Santana Lopes. Alguém duvida destes pressupostos? Pois então, e sem desmerecer as suas qualidade pessoais, onde irá Paulo Portas buscar novos votos e melhor resultado para o CDS do que nas anteriores legislativas? Vale a pensar nisto antes de escolher o próximo líder do CDS.
Foi precisamente por ter percebido ser este o cerne da questão que, há dois anos, Ribeiro e Castro assumiu o desafio de mudar o partido, tendo apenas quatro anos para o fazer. Está ainda a meio do caminho. Tudo isto para quê? Para ter um partido que dê um aditivo eleitoral, de 3% ou 4%, à 'marca CDS'. Só assim se pode crescer em 2009 e assegurar o futuro no tempo posterior. Qualquer outra solução vai ser simplesmente suicida. Há um caminho que já foi percorrido na reconstrução do CDS: um Conselho Económico e Social que funciona bem em muitas áreas, uma rede de autarcas em construção, o hábito de debate interno a nível local, o contacto mais próximo entre dirigentes e militantes, uma boa capacidade de informar os militantes, nomeadamente através do site do partido, o reconhecimento internacional e a reintegração na IDU, a constituicão de novas estruturas locais ou a publicação regular de um Barómetro Económico e Financeiro. O CDS cresceu em respeitabilidade e credibilidade. Muito há ainda para fazer e para melhorar, porque o projecto de Ribeiro e Castro ainda nem vai a meio.
Que os militantes não se deixem enganar por ondas de facilitismo, pela promessa do 'agora é que vai ser', sem que nada se faça para que o CDS melhore na sua estrutura de combate. Será um erro gravíssimo interromper agora o projecto de Ribeiro e Castro: tão grave, que nos veríamos confrontados, se isso acontecesse, com a necessidade de recomeçar tudo do zero quando em 2009 Paulo Portas voltasse a deixar o menino no colo de quem o quiser receber. Que ninguém diga que não estava avisado!
José Paulo Areia de Carvalho
domingo, 15 de abril de 2007
O deputado ausente - dois anos de oposição interna
Portas foi a Famalicão onde foi recebido pelo seu amigo Nuno Melo. O presidente da Distrital de Braga aproveitou a presença do candidato a líder para nos dispensar um perdão pascal pelas grosserias que ao longo dos últimos dois anos ele cometeu contra o CDS.
O candidato a líder brindou-nos com duas reflexões, a primeira sob a forma de pergunta: “como é que se faz melhor oposição ao engenheiro José Sócrates: a partir da bancada da Assembleia da República onde se travam os debates com o Primeiro-Ministro ou a partir da bancada do Parlamento Europeu?”.
Para Portas a pergunta é meramente retórica – ao longo dos últimos dois anos em que ele se passeou pela Assembleia da República não foi visto nem ouvido a fazer uma única pergunta ao primeiro-ministro nem mostrou qualquer intuito ou veleidade de fazer oposição a não ser à direcção do partido a que pertence.
A questão merece aliás uma reflexão adicional: o Grupo Parlamentar é o que é e é à imagem e semelhança de Paulo Portas. O CDS estaria condenado a encontrar forçosamente neste Grupo o seu líder? E se o os militantes – como já ocorreu – quiserem outro líder, faz-se o quê?
A resposta de Paulo Portas parece estar dada: derruba-se esse outro líder e volta ele. Veremos o que dizem sobre isto os militantes.
A segunda reflexão é tão boa como a primeira: :”De que é que o CDS mais precisa neste momento? De uma atitude de paz e união dentro do partido e combate ao PS e ao seu Governo ou de guerras e guerrilhas cá dentro?”. Todos concordamos que aquilo de que o CDS mais precisa é de paz e união interna e boa oposição à esquerda, mas sobretudo, de ser muito propositivo na sua agenda de valores.
Por isso, faço uma pergunta a Paulo Portas: se ele concorda com esta resposta, como explica o comportamento que teve e incentivou outros a ter de fomento de guerras e guerrilhas internas, de golpes palacianos, de atropelo de regras, de desrespeito pelas decisões de dois congressos do CDS?
João Mota Campos
O candidato a líder brindou-nos com duas reflexões, a primeira sob a forma de pergunta: “como é que se faz melhor oposição ao engenheiro José Sócrates: a partir da bancada da Assembleia da República onde se travam os debates com o Primeiro-Ministro ou a partir da bancada do Parlamento Europeu?”.
Para Portas a pergunta é meramente retórica – ao longo dos últimos dois anos em que ele se passeou pela Assembleia da República não foi visto nem ouvido a fazer uma única pergunta ao primeiro-ministro nem mostrou qualquer intuito ou veleidade de fazer oposição a não ser à direcção do partido a que pertence.
A questão merece aliás uma reflexão adicional: o Grupo Parlamentar é o que é e é à imagem e semelhança de Paulo Portas. O CDS estaria condenado a encontrar forçosamente neste Grupo o seu líder? E se o os militantes – como já ocorreu – quiserem outro líder, faz-se o quê?
A resposta de Paulo Portas parece estar dada: derruba-se esse outro líder e volta ele. Veremos o que dizem sobre isto os militantes.
A segunda reflexão é tão boa como a primeira: :”De que é que o CDS mais precisa neste momento? De uma atitude de paz e união dentro do partido e combate ao PS e ao seu Governo ou de guerras e guerrilhas cá dentro?”. Todos concordamos que aquilo de que o CDS mais precisa é de paz e união interna e boa oposição à esquerda, mas sobretudo, de ser muito propositivo na sua agenda de valores.
Por isso, faço uma pergunta a Paulo Portas: se ele concorda com esta resposta, como explica o comportamento que teve e incentivou outros a ter de fomento de guerras e guerrilhas internas, de golpes palacianos, de atropelo de regras, de desrespeito pelas decisões de dois congressos do CDS?
João Mota Campos
Nós Acreditamos!
Alegria, convicção, entusiasmo, dinamismo, esperança, empenho, dedicação. Estes são alguns dos adjectivos que traduzem o que se viveu este Sábado, na Batalha, em mais um grande momento na campanha que culminará com a reeleição de Ribeiro e Castro como Presidente do CDS no próximo dia 21!
Ana Soares
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