Imagine-se no último dia do ano de 2009. Está sentado a ler o jornal, antes de sair para o reveillon, estando a ver a secção onde se passa o ano em revista. Chega à parte dos partidos políticos, ao nosso CDS.
Tem duas hipóteses de balanço. Uma se Ribeiro e Castro for líder do CDS, outra se for Paulo Portas. O futuro decide-se agora, dia 21 de Abril. Por que notícia opta? Aqui não há ajuda do público ou do telefonema... Apenas do voto nas eleições directas!
HIPOTESE A - O CDS foi o grande vitorioso, em termos partidários, neste ano de 2009. Nas autárquicas, aumentou o número de autarcas e presidências de Câmaras e Juntas de Freguesia. O CDS sente-se como uma força viva em todo o território português, como prova o aumento de votação nas Legislativas, que vinha em queda acentuada desde os últimos anos. Acompanhado por um grupo de dirigentes que Portugal conhece e reconhece, Ribeiro e Castro provou que a alternativa política de que sempre falou, apoiada em políticas alternativas, tinha a sua razão de ser. Depois de pacificado internamente em 2007 com a vitória de Ribeiro e Castro em directas, o CDS uniu-se e provou que o seu lugar não é na disputa dos últimos. Uma surpresa para muitos.
Tem duas hipóteses de balanço. Uma se Ribeiro e Castro for líder do CDS, outra se for Paulo Portas. O futuro decide-se agora, dia 21 de Abril. Por que notícia opta? Aqui não há ajuda do público ou do telefonema... Apenas do voto nas eleições directas!
HIPOTESE A - O CDS foi o grande vitorioso, em termos partidários, neste ano de 2009. Nas autárquicas, aumentou o número de autarcas e presidências de Câmaras e Juntas de Freguesia. O CDS sente-se como uma força viva em todo o território português, como prova o aumento de votação nas Legislativas, que vinha em queda acentuada desde os últimos anos. Acompanhado por um grupo de dirigentes que Portugal conhece e reconhece, Ribeiro e Castro provou que a alternativa política de que sempre falou, apoiada em políticas alternativas, tinha a sua razão de ser. Depois de pacificado internamente em 2007 com a vitória de Ribeiro e Castro em directas, o CDS uniu-se e provou que o seu lugar não é na disputa dos últimos. Uma surpresa para muitos.
HIPOTESE B - O CDS passou novamente por tempos conturbados neste ano de 2009. Autárquicas mal preparadas, feitas “em cima do joelho” e sem partido estruturado em todo o por todo o país. Guerras entre quem sempre teve pactos de interesse, tudo em nome de figurar em lugar elegível nas listas para Deputados. Meia dúzia, os do velho ciclo que pensaram que Portugal acreditaria na sua reinvenção, lá passaram nos tempos de antena mas não foram além disso. A imagem ficou, o conteúdo nem se viu. O resultado? Desastroso. Mais uma vez, o CDS ficou sem líder depois de Paulo Portas, eleito em 2007, ter abandonado a liderança por considerar que os resultados não foram os esperados e que o seu ciclo tinha chegado ao fim. Todos sentimos o mesmo: déjà vu.
Ana Soares
Sem comentários:
Enviar um comentário