segunda-feira, 17 de setembro de 2007

Então, e o Nuno Melo?

A bancada do CDS-PP deve ir a votos esta semana, até dia 20. Em cima da mesa estão três cenários: o próprio líder, Paulo Portas, Diogo Feyo e Mota Soares repartirem o mandato ou o regresso de Telmo Correia.
Sinceramente não percebo o problema: então o Nuno Melo não era o grande líder, o insubstituível, o único em quem se podia votar? O que é que aconteceu? Porque é que a rapaziada nem equaciona o regresso de Nuno Melo? Já não serve, não tem préstimo, é politicamente incorrecto? Ou... a coisa prepara-se para em 2009 outro amigo do Dr. Portas ser cabeça de lista em Braga?
João Mota Campos

domingo, 2 de setembro de 2007

Sabor, Ecologistas e pseudo-ecologistas

Caros Amigos,

Tomo a liberdade de vos convidar a ler o meu artigo de opinião no Diário de Trás-os-Montes em http://diariodetrasosmontes.com/index.php3

Ana Soares

sábado, 1 de setembro de 2007

As diferenças são realçadas no youtube...

O Dr. Paulo Portas apresenta, como grande modo de comunicação das suas ideias ao país, a utilização de um canal do youtube http://www.youtube.com/cdspp .


Aqui fica o primeiro dos três vídeos que inauguram o canal cdspp. Aqui coloco também três vídeos disponíveis no youtube do PP espanhol, que já possui já canal há algum tempo http://www.youtube.com/user/partidopopular . Como considero que as diferenças saltam à vista, espero que cada um retire as suas conclusões. Espero que o faça a própria direcção do CDS, de modo a que os próximos vídeos sejam mais chamativos e representativos de todo o CDS: militantes, estruturas e direcção.

A bem do nosso partido.

Ana Soares







terça-feira, 21 de agosto de 2007

Parece que...

Parece que o CDS terá uma "nova" rentrée. Uma rentrée dividida em duas partes em que a primeira será "um jantar mais restricto" e a segunda um comício onde será apresentado o novo site do partido. Digo parece já que sem ser o pouco que saiu na comunicação social sobre o assunto, nada mais sei. Nem o site do CDS diz nada sobre a rentrée (o link "agenda" remete para o que se fez no passado), nem foi enviado nenhum mail para os endereços electrónicos dos militantes, nem sequer uma carta - das tradicionais - a convidar os militantes do partido a participar.

Confesso que estranho este facto. Li no mesmo jornal da semana passada que a rentrée teria lugar dia 26. Sendo hoje dia 21 não me parece que sobre muito tempo para a mobilização, supondo que é isso que se pretende, claro! Após os dois últimos desaires eleitorais, haveria melhor modo de começar?

Tendo trabalhado com o actual Secretário-Geral do CDS na altura em que ele era Presidente da JP, fico particularmente admirada por esta falta de informação, já que nunca foi seu hábito. Espero que no futuro ainda o rectifique.

A bem do CDS.

Ana Soares

sábado, 18 de agosto de 2007

Palavras para quê?!

" 300 IVG's no primeiro mês!".

Foi esta a afirmação que acabei de ouvir no telejornal daquele que se diz ser o canal principal de Serviço Público: RTP1. Diria que era apenas mais uma aberração das que tantas vezes ouvidos na televisão, não fosse a gravidade do que a Senhora Jornalista afirmou. 300 abortos como se estivessemos a falar de qualquer objecto ou gesto banal que faz parte do dia-a-dia de qualquer cidadão. Afinal, que importância tem o facto de haver menos 300 nascimentos num mês em Portugal? O facto de se ter negado o Direito à vida a 300 crianças?

Como se não bastasse, as sentenças desta Senhora em horário nobre não se ficaram por aqui. Para acabar a reportagem, mais uma joia "E o problema do aborto clandestino só se resolverá quando se realizar IVG's na Madeira como no resto do país!".

Palavras para quê?!

Ana Soares

segunda-feira, 23 de julho de 2007

Comentários antes de férias sobre o PREC (período de reflexão em curso)

Não posso ir de férias sem deixar alguns comentários sobre a vida interna do CDS que continua a não me surpreender com a regularidade com que se autodestrói.

Estávamos todos à espera do Verão quente que os meteorologistas nos prometeram e afinal saiu um Verão frio. Para a direita portuguesa, muito frio. Tão frio, que quando ouço alguém que me merece tanto crédito como a Teresa Caeiro declarar que precisamos de lucidez, estremeço.

Ao longo dos últimos dois anos um bando desavergonhado de meninos e meninas cujo curriculum de vida se resume a serem apoiantes de Dr. Portas, deu denodadamente cabo do CDS; Um estendal de más criações, impertinências e arrogâncias de quem achava que tinha o rei na barriga.

No meio de tudo isto, o mais precioso capital do CDS, a sua credibilidade estabelecida ao longo de 32 anos, desfez-se.

Logo que assentou a poeira da tomada de poder despudorada do Dr. Portas, pôde-se perceber que a credibilidade do CDS, o seu crédito perante o eleitorado, estavam feitos em fanicos.

Esta foi a principal razão do colapso de 15 de Julho: falta de credibilidade, i.e., já ninguém acredita no partido do Dr. Portas, como já ninguém acredita nele. Acham-lhe graça, mas não votam nele.

A segunda razão prende-se com a completa confusão da mensagem do CDS.

O Dr. Portas declarou querer um partido «moderno», aberto à sociedade, com uma nova «agenda de valores» que reflectissem o eleitorado jovem, urbano e afluente a que se queria dirigir. Uma nova agenda de valores que reflectisse sobretudo o arcaísmo dos valores que há 32 anos insuflam o CDS.

Em plena campanha eleitoral, esse auto-proclamado pregoeiro da agenda conservadora chamado Telmo Correia, fincou pé no exacto oposto da nova agenda de valores: na televigilância, na segurança, no ataque às «salas de chuto», ao casamento dos homossexuais. Como se essa conversa da treta nos dissesse alguma coisa...

Nem um nem outro parecem ter percebido que aquilo que o eleitorado responsável quer é gente responsável que responsavelmente lhes inspire confiança e credibilidade, e não um bandozinho de histéricos aos gritinhos contra os homossexuais ou os imigrantes, coisa em que aliás se nota logo que não põem a mínima convicção porque é quase seguro que hão-de ter em casa uma empregada Angolana ou Brasileira e alguns deles são homossexuais, mais ou menos assumidos. A coisa é, portanto, mera encenação para “parolo” ver. Só que se topa!

No meio disto tudo, o eleitorado tradicional do CDS já não sabe o que há-de pensar: afinal somos um partido para um eleitorado jovem, urbano e descomplexado (quer dizer desestruturado em matéria de valores), continuamos a ser o partido de valores que sempre fomos, evoluímos sem que ninguém desse por ela ou somos o bloco da direita com uma agenda histriónica que seja o exacto reverso da agenda de ruptura do bloco de esquerda?

Falta de credibilidade e mensagem completamente confusa, perda de identidade perante o eleitorado, falta de seriedade na abordagem das questões, já chega, não? Chega mas há mais!

A lista de Lisboa, supostamente o «dream team» do Dr. Portas, com dois ex-ministros, uma ex-secretária de estado, três deputados, um presidente do Grupo Parlamentar, um ex-vice Presidente da Assembleia da República, enfim, um luxo aparente, devia chegar e sobrar; curiosamente ninguém consegue ligar aquela gentinha a nada de sério, de chegado à seriedade do Estado. Não vale a pena enunciar-lhes os predicados porque ninguém os vê como gente com peso real e específico, que valha por si. Maria José Nogueira Pinto tinha mais credibilidade e «gravitas» sozinha que aqueles cinco do cartaz todos juntos.

Ninguém imagina que se pudesse dizer sobre MJ Nogueira Pinto que «ela assina tudo o que se lhe põe à frente» sem que ela reagisse no mínimo com uma queixa crime; ninguém a imagina pronunciada ou despronunciada num obscuro escândalo de abate de sobreiros; ninguém imagina que se possa dizer dela que é apenas uma «girl» do PP.

Para ilustrar esta questão basta reflectir sobre o seguinte: Telmo Correia era e manteve-se durante toda a campanha para a Câmara de Lisboa como presidente do Grupo Parlamentar. Alguém lhe deu pela falta? Todos sabemos que o Presidente do GP se chama Paulo Portas e que Correia se limita a repetir o que Portas lhe sopra. Dá cabo da credibilidade de qualquer um.

Também não é impunemente que se declara várias vezes ao longo de dois anos que se está a ponderar seriamente sobre o estado do partido, a ponderar avançar com uma moção de estratégia e uma candidatura, como Guedes fez, para depois aparecer, mais uma vez, como o braço direito de Portas no Congresso ou como repetidor de serviço das banalidades de que Portas se lembra à quinta à tarde antes do fecho do Expresso.
E por aí fora...

Finalmente a campanha: eleger o primeiro ministro como inimigo principal, falar sobre salas de chuto contra o Engº Carmona Rodrigues, ignorar os problemas reais de Lisboa, parece a alguém a concepção de campanha ideal? A mim, não!

Tudo dito e feito, aconteceu a catástrofe: 3,7% e ZERO vereadores. O CDS passou de partido histórico e estruturante da Câmara de Lisboa, para partido irrelevante, pouco acima do MRPP, menos de metade do bloco de esquerda.

Há dois anos – menos de dois anos – Ribeiro e Castro, o tal que não tinha jeito para isto e que foi corrido por Portas, teve em Lisboa 5,9% e UM vereador. Não tenho dúvidas de que se se tivesse capitalizado no prestigio e acção desse Vereador, agora teríamos dois ou três.

E mais: nunca uma campanha teria sido mais fácil para o CDS, sem voto útil, sem bipolarização, com uma imensa dispersão do voto que nos havia de favorecer no método de Hondt e uma abstenção que era toda a nosso favor. Com uma abstenção igual à de 2005, teríamos tido 2,5% em vez de 3,7%!

O Dr. Portas conseguiu destruir a credibilidade do CDS, o crédito do CDS perante o eleitorado, afastar toda a gente menos os seus mais chegados devotos; se não houver uma mudança de fundo no CDS até ao próximo Verão, o nosso destino está traçado: o FIM!

PS: à atenção dos Querubins – vão ter de arranjar outro emprego em 2009... aviso já que no meu escritório só quero gente de trabalho.

Sem ressentimentos e com votos de boas férias,
João Mota de Campos

Agenda Focada

Alertado para o facto através do blogue http://in-direita.blogspot.com/2007/07/reforma-agrria-30-anos-depois.html, não queria deixar de referir que hoje já ninguém comemora a reforma agrária.
Trinta anos depois a vergonha a que a esquerda nos levou é tanta que já ninguém ousa comemorar.
E o que estará ainda por contar?
José Gagliardini Graça

terça-feira, 17 de julho de 2007

Afinal era mesmo só montra. Não tinha armazém!

O resultado conseguido ontem pelo CDS-PP nas eleições autárquicas intercalares de Lisboa é lamentável. Tive, como é sabido, especiais responsabilidades na área autárquica, e por isso encontro-me especialmente triste. Afastado, apesar disso, sinto que não posso deixar de tecer alguns comentários aos resultados de ontem, depois de um longo silêncio.Lamento que a actual liderança do Partido tenha feito tábua rasa de um trabalho de organização, de apoio aos autarcas aos candidatos, aos ex e futuros candidatos, enfim aos temas autárquicos. Todo esse esforço parece ter ficado congelado no tempo. Procurei que esse caminho que adivinhava fosse evitado. Por isso, também por isso, usei da palavra como o fiz no primeiro dia do último Congresso do CDS. Em vão!Lamento que o espírito de unidade apregoado não tenha sido praticado. Em Lisboa como na Madeira os candidatos foram os anteriormente derrotados e agora de novo derrotados.Sinto mesmo muito que tenhamos perdido uma grande oportunidade quando tanto trabalho, tanto esforço e dedicação fora empregue com os autarcas a nível nacional e, no que a Lisboa respeita, com e pela Dra Maria José Nogueira Pinto. Desta vez, recordo, as indicações que ao tempo tínhamos eram favoráveis - dois ou três Vereadores. Desta feita, sublinho, a direcção não teve oposição interna e muito bem!Quem saiu a fingir que saíra, quem o fez quando e como o fez, quem regressou no momento e na forma como todos nos recordamos foi castigado pelos eleitores e também pelos militantes. Sim, os eleitores cobraram tudo isso com a arma que têm, pelos votos e através da abstenção!Perdemos mais de metade dos votos!Baixámos de 16723 para 7258 votos! Caímos de 5,9% para 3,7%. Ficámos, ao que me foi dito, atrás do MRPP (Marxista - Leninista a sério e contra o partido Cunhalista) em freguesias como Ajuda, Marvila, Sto Estevão e Socorro. Já antes nos preocupara a nível nacional o Bloco(a esquerda caviar arvorada em superioridade moral e política). Tanto que o lider ao tempo, após as últimas legislativas, saiu nesse fim de ciclo!Há já quem diga que agora somos o maior dos partidos insignificantes. A esquerda já começa a referir este dia em que o CDS passou a ser irrelevante. Psicologicamente esperemos que a mensagem, falsa, não passe pois poderá ser catastrófica. Tudo isto numas eleições em que tínhamos obra feita, não havia a pressão do voto útil, tínhamos pessoas com conhecimento da “casa”, em posições de destaque, e o “odioso” estava na outra direita, em Costa e, assim, nos outros candidatos.Mas perdemos. Foi essa a marca que ficou e ainda não chegámos aos 100 dias da actual liderança que vinha cheia de conhecimento, capacidade e de poder. Afinal era mesmo só montra. Não tinha armazém!Perdemos representatividade numa CM que já foi “nossa”, talvez na última oportunidade em que, participando no arco da governação, podíamos mostrar ideias, projecto e obra beneficiando da partilha do poder. Sim, porque se agora vingar o pacto do bloco central teremos apenas, no futuro, executivos monocolores. O CDS que estava em crescimento, numa linha de alargamento, tinha um claro e verdadeiro projecto, mas pode ter entrado num caminho sem retorno. Já se começam a ouvir comentários jocosos dando conta de que não se percebia qual era a agenda focada, mas que os CDS’S continuam a ser a charneira no executivo com Feist. E não se diga que as suspeições, intrigas e manobras de diversão, maldosas, concordo, nos afectaram especialmente quando, no caso dos independentes "Carmona", estes, com tantas polémicas que os envolviam, sem aparelho, chegaram ao segundo lugar.Não podemos permitir brincadeiras com o património democrata–cristão. Há que refletir, auscultar, ficar e trabalhar! O mandato conferido em directas tem que ser cumprido!As responsabilidades têm que ser assumidas. De acordo! Principalmente ao nível concelhio e distrital, de organização autárquica. É certo! Mas acima de tudo temos que pensar todos.Não haja ilusões de que um CN, restrito, mais a mais em face da sua actual composição, necessariamente aclamatório e desculpabilizante, pode consolar os responsáveis. O problema é que os militantes e eleitores não se contentam com soluções meramente formais. Há que saber arrepiar caminho e concluirmos todos que caminho queremos para o CDS.
José Gagliardini Graça

sexta-feira, 8 de junho de 2007

Lapso de Memória ou Efeito de Esponja

Provavelmente em todas as reuniões internas dos partidos, empolgamo-nos e falamos só para dentro da casa, para os nossos.
Por convicção consideramos que o nosso partido é sempre o centro. Tão convictos estamos, que no calor da conversa, certamente esquecemos que muitas vezes só somos poder, nem que seja local, por termos feito uma aliança, uma coligação formal, com outra força política.
E é o somatório dessas 2 ou mais forças políticas que nos deram a vitória.
Efectivamente esta é a situação de Coimbra. Uma coligação pré - eleitoral (PSD/CDS-PP/PPM) leva-nos, pela 2ª vez, a liderar os destinos da cidade.
Por isso, porque vencemos em Coligação, caso contrário nenhum destes partidos teria vencido, per si, é obvio que a Câmara de Coimbra “não é de um só partido”, como o afirma e muito bem, o seu Presidente (Social Democrata).
Só que não é de um só partido, não por, “PS e a CDU aceitarem responsabilidades executivas”, mas sim e em 1º lugar, por ter sido uma coligação, na qual o CDS/PP e o PPM, entraram.
No caso do CDS/PP, até temos um Vereador e que também tem responsabilidades executivas.
É este o 1º factor, para a Câmara de Coimbra, não ser de um só partido!


Campeao das Províncias

Escrito por Rui Avelar
05-Jun-2007

O presidente da Câmara Municipal de Coimbra voltou a aludir, sábado, ao abandono das funções autárquicas em 2009, em coerência com a anunciada recusa de se perfilar para terceiro
Ao intervir numas Jornadas Autárquicas organizadas pela Comissão Concelhia do PSD/Coimbra, Carlos Encarnação disse que já pode ir-se embora (…)
(…) Com uma intervenção parcialmente dedicada a dar respostas a críticas de que tem sido alvo, Carlos Encarnação disse que Coimbra “não tem uma Câmara de um só partido”, tendo feito notar que o PS e a CDU aceitaram responsabilidades executivas através dos vereadores Álvaro Seco e Gouveia Monteiro, respectivamente.
“A nossa visão da democracia é oposta à da de outras pessoas”, comentou (…)



Como subscrevemos, na íntegra, que a nossa visão da democracia, também é oposta à da de outras pessoas, não podíamos deixar de esclarecer:
A Câmara de Coimbra não é de um só partido, leia-se certamente PSD, pois o CDS/PP, também lá está.
Um pequeno esclarecimento que nos pareceu pertinente,
É que na vida e na política, pequenos lapsos de memória, mesmo sem intenção, apenas resultado de estarmos entre os nossos, podem correr o risco involuntário de “efeito de esponja”!
“Efeito de esponja” mais acelerado, quando por acaso na sala do discurso temos jornalistas, que cumprindo o seu papel, reproduzem o que se diz e não certamente o que estaria na mente do orador.
É neste sentido que se impunha uma rectificação, não ao noticiado, mas ao que o Autarca, deveria ter dito, e provavelmente pensava…
mas que na verdade ficou por dizer!

Maria Reina

quinta-feira, 17 de maio de 2007

De Caixa Aberta ou com Ar Condicionado... É só uma questão de opção!

Eu continuo a acreditar que o CDS é um partido com vocação autarquica.
O que já não acredito é num CDS que se afirma e que não se anula no marasmo de algumas coligações.
Alianças a qualquer preço podem satisfazer o Ego individual, sem dúvida.
Não servirão certamente, a autonomia do CDS, os interesses dos Democrata-Cristãos!


A gestão municipal deve pautar-se por prioridades.
Prioridades e opções que deverão em primeiro plano visar o bom funcionamento do município, atendendo às necessidades dos munícipes.
Ninguém é incauto ao ponto de pensar que a gestão municipal, atendendo ao quadro financeiro, do país/poder local, é tarefa fácil.
As questões orçamentais, as dificuldades financeiras, dos municípios em geral, são preocupantes.
Resultam obviamente de um quadro conjuntural e de alguma má gestão local que tem proliferado de Norte a Sul de Este a Oeste.
É este, em regra, o panorama dos municípios portugueses e Coimbra não constitui excepção.
Todos sabemos, até o próprio Executivo Camarário o admite, que a tarefa de gerir as finanças locais, é uma tarefa difícil, que exige contenção, manobras financeiras, muita cautela e muita capacidade de gestão.
Reconhecendo esta realidade, todos numa postura de seriedade, que em política deve ser uma máxima, concordemos que é difícil, ingrata mas de suma importância, as opções que hoje se têm de fazer, perante este quadro financeiro.
Ninguém ousará negar, que sem dinheiro é difícil, quase impossível dar resposta a todas as necessidades do Município de Coimbra.
No entanto, a Gestão Municipal, com as devidas diferenças, acaba por orientar-se por um princípio básico também patente na “gestão caseira”:

- Em função do orçamento, fazemos a nossa gestão, os nossos gastos;
- Em função do orçamento planeamos as nossas prioridades;

E se na “gestão caseira”, esta escolha pode até seguir a bitola do superficial, do acessório, da vaidade pessoal, ou qualquer outra, teoricamente menos prioritária, na Gestão Municipal, porque mexe com dinheiros públicos, porque é um património que não nos pertence, porque tem de estar direccionada para o bem-estar das populações, essa bitola, essa escolha, não pode ficar sujeita a critérios frívolos, ou menos rigorosos que não sejam só e exclusivamente, o atender das prioridades básicas dos munícipes.
É com este pressuposto, para mim o único válido em “gestão pública”, que deveremos admitir, que estamos a cometer alguns erros elementares.
A opção entre renovar a frota do executivo camarário, ou iniciar uma renovação séria e planeada, para o curto prazo, da frota dos Serviços de Higiene Urbana, essa opção, não foi efectivamente a mais correcta, nem a que mais servia os munícipes de Coimbra.
É claro que todos reconhecemos, que o exercício de um cargo no município, merece dignidade.
Reconhecemos todos, certamente, que não é agradável a viatura oficial do Presidente ou de um Vereador, ficar na estrada, pelo desgaste e “velhice” da mesma.
Reconhecemos, também todos, e sabemos que os custos de meia dúzia de carros, não são comparáveis aos montantes de um veículo de recolha de lixo.
Mas admitamos também, que se não existe dinheiro, se é imperioso uma contenção orçamental, não há lugar a pequenos “luxos”, quando pela frente, podemos ter, como tivemos, os carros de recolha de lixo, encostados à box, por desgaste dos mesmos.
Em nome, não só da verdade, mas dos munícipes, assumamos que a opção da renovação de “frotas” não foi a mais correcta.
A situação vivida em Coimbra, na 6ª feira passada, não colocou em causa a saúde pública, acreditamos que não, mas colocou a nu, uma realidade que não pode ser escamoteada e muito menos adiada.
No mínimo não é agradável, que com a cidade cheia, turistas e munícipes de Coimbra, assistissem a uma recolha de lixo, terceiro mundista, em carrinhas de caixa aberta.
Reconheçamos também que não é de todo agradável, sentir a preocupação expressa pelo responsável máximo desta área, sabendo que nada pode fazer, porque a decisão final, não é sua.
Concordemos, ainda, que até 2009, embora a data possa ser emblemática, é muito tempo para esperar por uma renovação da frota para um serviço básico como é a recolha de lixo.
Fazer a renovação, de uma frota essencial, neste espaço de tempo, é efectivamente muito tempo, para não se atender a uma necessidade básica da população: Recolha de Lixo, em perfeitas condições, para o munícipe e para o próprio trabalhador.
E como é um problema financeiro, que está na génese desta situação, porque não aplicar a máxima da gestão caseira: - “ Vão-se os anéis, fiquem os dedos”;
Traduzindo; façamos uma gestão para o essencial do município, deixando o supérfluo, para melhores dias financeiros, que esperamos que cheguem.
Ainda acredito que é esta a gestão municipal que o Democrata-Cristão quer ver expressa nos seus Autarcas.
Mesmo sabendo que as forças nos bloqueiam, pelo menos levantem a voz em nome dos nossos valores de autarca Democrata-Cristão.
2009 vem longe, muita água passará pelas "Pontes do Mondego".
Maria Reina

sexta-feira, 11 de maio de 2007

3ª força política na Madeira



!Terceira força política na Madeira: CDU consolida resultado eleitoral
A CDU tornou-se, este domingo, com 5,44 por cento dos votos, o terceiro Partido mais votado na Madeira. Para o PCP, a eleição de dois deputados constitui um «importante» e «significativo» resultado eleitoral.

Nestas eleições, a CDU registou um crescimento do seu número de votos, obtém a sua maior votação de sempre (7659) e afirma-se, ultrapassando o CDS-PP, como a terceira força política eleitoral na Região da Madeira."

Pese embora as declarações imbuídas de ingénuas boas intenções do novo porta-voz do CDS, Luis Queiró, o resultado do CDS na Madeira, a razão de tão recente crise do Partido, não foi absolutamente brilhante, não se pode dizer que tenha sido o gritante sucesso que todos gostaríamos que fosse.

João Mota Campos

sábado, 5 de maio de 2007

Onde está o Wally? - versão CDS-PP


Quem da minha geração não se lembra de, na sua infância, procurar o Wally? Muito tempo passámos à procura deste personagem, sempre com a sua mochila típica e camisola e gorro vermelho e branco.
Quem me haveria de dizer que, passados estes anos, repetiria este exercício no meu próprio partido... Duas semanas depois de ter sido eleito Presidente do CDS e numa altura onde se exige que o partido tome posição sobre diversos temas da actualidade política é caso para perguntar: Onde está o Dr. Paulo Portas?
Ana Soares

sexta-feira, 4 de maio de 2007

Câmara de Lisboa... CDS não toma decisão

Visto na TSF - hoje:
"CÂMARA LISBOA
CDS-PP recusa tomar decisão
O CDS-PP recusa-se a tomar qualquer decisão sobre a crise na Câmara de Lisboa, até que haja uma clarificação da situação por parte dos outros partidos. Entretanto, os vereadores do PSD preparam-se para anunciar a renúncia conjunta aos seus mandatos na autarquia.
O líder da distrital de Lisboa do CDS-PP (quem??!) disse, esta sexta-feira, que o partido ainda não tomou qualquer decisão sobre a situação no executivo lisboeta, remetendo uma posição para quando houver uma clarificação por parte dos outros partidos.
Em declarações ao Fórum TSF, António Carlos Monteiro (ah!) afirmou que «a posição do partido será tomada depois de considerarmos que a situação politica no município de Lisboa é clara e neste momento não o é».
O presidente da distrital de Lisboa do CDS-PP lembrou que «o presidente do PSD anunciou há dois dias uma posição», que entretanto «foi contestada», para além de estar prevista uma conferência de imprensa para as 12:00 desta sexta-feira por parte do vereadores do PSD, que ainda não aconteceu.
«Temos sido cautelosos nesta matéria porque os interesses da cidade não são resolvidos com estas declarações politicas, mas sim com decisões concretas», sublinhou António Carlos Monteiro, lembrando que para o CDS-PP «havendo eleições para a Câmara tem de haver eleições para a Assembleia Municipal».
Entretanto, seis dos oito representantes social-democratas na câmara de Lisboa preparam-se para anunciar que abandonam os cargos na autarquia, com o objectivo de facilitar a realização de eleições intercalares."
Não há nada como clareza e capacidade de decisão!
João Mota Campos

Onde pára Paulo Portas?

Paulo Portas foi eleito Presidente do CDS dia 21 de Abril, já lá vão quase quinze dias.
Nesses quinze dias teve ocasião para fazer um debate mensal com o Primeiro Ministro em que apresentou uma grande ideia para a salvação da Pátria: tornar semanais os debates mensais.
Assim, sim, é oposição como deve de ser, objectiva, pragmática, a abrir ao centro e moderna, arejada, com propostas positivas para o País. Muito importante, os debates serem semanais e outras coisas tais.

Entretanto tem omitido, cuidadosamente explicar ao Partido que ideias – para além de debates semanais – tem para o PAÍS. E, para o partido...

Continuamos, também, sem saber que equipa vai escolher, 15 dias depois de ser eleito, para governar o Partido. É claro que temos uma ideia: Presidente Paulo Portas, Secretário Geral? PP!, Vice Presidente? PP, etc. O resto da rapaziada só lá está para decorar a mesa a que ele «lhes» preside.

No entretanto, o Partido está mudo e quedo.
Até aqui uns meninos muito educados proclamavam aos quatro ventos que o Presidente estava em Bruxelas. E agora, está onde?

Na Madeira, não se vê Paulo Portas. Se lá foi, foi discreto, muito contra os seus hábitos. José Manuel Rodrigues não o quer lá, ou quê?

Em Lisboa... bem, em Lisboa, tirando o nosso Vereador Miguel Anacoreta Correia, o Partido não se ouve. Por favor, uma ideia sobre o que se passa! Uma proposta de solução, uma opinião sobre a situação da Câmara, uma luz sobre o nosso candidato às intercalares!

Onde pára Paulo Portas, em Marraquexe, ou na Nova Zelândia?

E já agora:
A OTA?
A extinção de Tribunais?
O Plano de Desenvolvimento Rural?
Posições do CDS sobre o que quer que seja? Isto sim, é que é oposição!
Abracinhos a todos,
João Mota Campos

sábado, 28 de abril de 2007

Sou da tal geração

Caros Amigos,

Aqui vos deixo o meu último artigo publicado no Diário de Trás-os-Montes

http://www.diariodetrasosmontes.com/index.php3


Sou da tal geração


Eu sou da tal geração. Da geração que agora é por todos falada, a “geração nascida em liberdade”. Nasci onze anos depois do 25 de Abril de 1974, o que me faz olhar para valores como a liberdade de expressão, de reunião, de imprensa e muitos mais como um dado adquirido, tendo a noção que são os Direitos que Portugal tomou como seus com a conquista do regime democrático, mas que muito há ainda por fazer para que os vivamos dia-a-dia. Por outro lado, a distância temporal que me separa da Revolução dos Cravos, permite que me veja livre dos tabus – e não são eles tão poucos – que ainda subsistem em Portugal.

Depois de uma tão falada geração rasca, veio uma geração que ainda não se sabe muito bem como apelidar. Somos uma geração que constantemente ouve apelos ao seu espírito irreverente e inconformista, mas que a sociedade olha de lado quando, como qualquer jovem que se preze, deitamos abaixo barreiras e pretendemos ir mais além.

Dos discursos da sessão comemorativa do 25 de Abril na Assembleia da República, tiveram especial destaque o do Presidente Cavaco Silva e do Deputado do PSD Paulo Castro Rangel. Relativamente a este último, muita tinta tem corrido. Eu limito-me a aplaudi-lo. 33 anos depois, já é hora que se concretize os ideais do 25 de Abril e que não nos limitemos a comemorar este dia, ano após ano, como mais um feriado, como uma comemoração do políticamente correcto. Aliás, haverá melhor homenagem ao Dia da Liberdade do que colocá-la em práctica? Penso que não... A não ser que se tema o resultado de discursos que vão para além da “pancadinha nas costas”, das meras palavras de circunstância.

Tendo eu estudado num Colégio Privado e frequentando agora uma Universidade Pública, não consigo compreender a volta que se tenta dar à História. Dois exemplos prácticos. Durante a escolaridade obrigatória, quantas referências que correspondam à realidade da descolonicação portuguesa são referidos? Porque é que o 25 de Novembro de 1975 não é referido? Haverá dúvidas que se a democracia portuguesa teve o seu início aquando do 25 de Abril de 1974, com a queda do regime ditatorial, mas que esta apenas se afirmou no 25 de Novembro de 1975, com a vitória dos valores realmente democráticos? Se é verdade que o 25 de Novembro não seria possível sem o 25 de Abril, não é menos verdade que o 25 de Abril de 74 sem o 25 de Novembro de 75 não seria relacionado com liberdade, já que foi este último que impediu que Portugal fosse, mais uma vez, conduzido para caminhos autoritários.

Um outro assunto que causa ainda (muito) mal-estar na nossa sociedade é a exigência de uma revisão constitucional que ponha finalmente de parte a vertente ideológica que a nossa Constituição ainda tem. Numa sociedade onde se concretizem os valores democráticos, não há imposição de modelos, sejam eles quais forem. Não sou socialista e não percebo porque é que a Constituição do meu País, no seu preâmbulo, apresenta como objectivo do povo português “Abrir caminho para uma sociedade socialista”. Afinal, se é a liberdade que se pretende, porque é que se colocam directrizes que bem se sabe que não são unanimes?

Orgulhosamente natural do Interior português, sinto-me a caminhar a passos firmes para uma nova ditadura: a ditadura dos números. Eu ainda sou do tempo em que a grande maioria das aldeias do meu distrito tinha a sua escola primária – as tais, do tempo “da outra Senhora” e que não fica nada bem elogiar. Mas não fiquemos pelas Escolas, lembremo-nos dos serviços de saúde, das vias de comunicação, dos acessos,... Um país Europeu, livre e democrático, não deveria ter como uma das principais prioridades o desenvolvimento integral do seu território e a aproximação dos serviços ás populações? Não é isto também liberdade, igualdade e segurança?

Nascer em liberdade não é sinónimo de não lhe reconhecer valor, bem pelo contrário. Agora que até os discursos do 25 de Abril já não são o que eram, chegou o tempo de colocar as belas frases sobre democracia e liberdade em prática. Sem medos, nem tabus.
Ana Soares

domingo, 22 de abril de 2007

Eu continuo a acreditar!

Continuo a acreditar!

Ao contrário do que eu desejava, o Dr. Paulo Portas foi eleito presidente do CDS-PP, quem felicito pela eleição e desejo bom trabalho pelo nosso CDS. Desde já, assumo aqui um compromisso: continuarei a dar a cara pelo partido em que acredito e internamente o CDS poderá continuar a contar comigo, concordando, discordando, apresentando novas ideias. O que jamais farei é prejudicar o partido, por isso mesmo não seguirei, como sei que não seguirão os apoiantes de Ribeiro e Castro, uma linha sequer parecida com a oposição que os derrotados nos últimos dois congressos seguiram. Porque não somos assim, porque estamos cá pelo CDS!

Continuo a acreditar! A Acreditar no partido que sempre foi o meu desde que me filiei na JP aos 14 anos, a acreditar que o CDS é um partido de futuro, a acreditar que o melhor rumo para o partido não é o escolhido, mas que com ele seguirei.

Nunca fui uma seguidista. Não o serei agora. Olho o futuro do CDS e vejo que está definitivamente aberta a janela que permite a todos opinar, tenham uma opinião semelhante, ou não, de quem agora assume o poder. Cá estarei para aplaudir quando assim for merecido, mas também para criticar construtivamente e propor quando outro caminho se mostrar mais proveitoso. É por aqui que devemos seguir. Pela diferença. Porque o que era mau para nós ontem, não é bom para outros hoje, não é bom para o CDS de amanhã.

Um palavra de agradecimento para todos os membros da CPN com quem trabalhei. E não, não é uma despedida nem uma saudação nostálgica! Tal não faria sentido, pois sei que continuaremos com o CDS, com as nossas opiniões, com a vontade de fazer o nosso partido evoluir.

Foi um privilégio fazer parte de uma Comissão Política Nacional presidida pelo Dr. Ribeiro e Castro, com quem muito aprendi e que cada vez mais admiro. Mas mais do que isso, é uma verdadeira alegria, uma fonte de ânimo e incentivo saber que o CDS conta com ele, não para fazer travessias no deserto ou cruzeiros em mar alto, mas para continuar a trabalhar pelo CDS!

Ana Soares

sexta-feira, 20 de abril de 2007

É já amanhã!

É já amanhã!

Amanhã o nosso CDS continuará o seu caminho rumo a 2009, rumo a um partido forte, coeso e unido, ao reeleger o Dr. Ribeiro e Castro!

Vamos em frente! Eu acredito!

Ana Soares

quinta-feira, 19 de abril de 2007

Há mentiras, grandes mentiras e sondagens

Paulo Portas diz que encomendou (?) uma sondagem que lhe dá a vitória em todas as frentes.
Ribeiro e Castro não tem dinheiro para encomendar sondagens, e por isso confia nas sondagens dos meios de comunicação social «normais».
Há algumas:

Sondagem Rádio Renascença:

Ribeiro e Castro: 68%
Paulo Portas:32%

Sondadem Visão:

Ribeiro e Castro: 37,4%
Paulo Portas: 21,6%
Outros: 41,1%

Oi?!
Quando forem votar, esqueçam as sondagens e pensem no que é melhor para o CDS. Eu já pensei: José Ribeiro e Castro.
João Mota Campos

12 notas de SEGURANÇA

A Confirmação que “O Barco que não vai naufragar”!

A noite de ontem foi um dos momentos mais esclarecedores que militantes do CDS/PP e o País puderam assistir.
A diferença entre quem sabe como conduzir o “barco” e quem, sem orientação se
perde pelo “Deserto” de ideias e de projectos.

Num frente a frente, clarificou-se o Rumo que o CDS tem de seguir, para se afirmar como Partido.
Para ganhar consistência politica, para ser alternativa credível em 2009.

No “argumentário” de Paulo Portas identificam-se, pelo menos, 12 notas de segurança, que confirmam que com RIBEIRO E CASTRO, o CDS não vai naufragar.
Para pena de alguns, os poucos, que desferiram (relembrando tempos de “piratas” dos sete mares), rombos sucessivos, mas infrutíferos, no nosso “Barco”.

As 12 notas, pela voz de Paulo Portas, que nos fazem ACREDITAR, que o CDS com RIBEIRO E CASTRO tem consistência e credibilidade.
O CDS de Alternativa Politica, com Políticas Alternativas.

1.
Paulo Portas repetiu, inúmeras vezes: “ o que eu teria feito”, mas não consegui dizer o que, afinal, teria feito se fosse Presidente do CDS;
2. Ninguém esqueça, que foi o Ex-Presidente do CDS, que entendeu, em Fevereiro de 2005, deixar de ser Presidente;
Não Enfrentou o Eng. Sócrates!
3. Ribeiro e Castro
é Eurodeputado – Bruxelas - mas esteve presente no terreno, contactou as estruturas locais, visitou as concelhias e distritais. Não o fez de forma virtual, foi presencial, “in loco”.
4. O Antigo presidente do CDS, não foi eurodeputado, não estava em Bruxelas, mas
não saía de Lisboa!
5. No seu tempo, o CDS cresceu em torno do Caldas, as estruturas locais só eram lembradas quando chegava o momento de gerir as listas para o Parlamento, quando era necessário encaixar alguém.
6. Fora do entorno do Caldas, todo o País, era o “Portugal Profundo”.
7. O Ex-Presidente do CDS, relembrou que os militantes estão saturados de “guerrilhas internas”; olvidou acrescentar o nome do "comandante" desse clima de desgaste interno;
8. Paulo Portas quer aproximar o Partido dos cidadãos, mas
não apresenta “agenda política”!!!
Quem irá passar este cheque em branco?
9. Ribeiro e Castro explicitou o partido que quer, Paulo Portas “navegou à deriva” sem dizer para onde quer que o CDS cresça, SE VIESSE a ser presidente;
10. Paulo Portas disse:“quero quem se oponha, quem faça oposição a José Sócrates”!
11. Então porque não ficou em 2005, como Presidente do CDS, que era, a fazer essa OPOSIÇÃO!

Será que não tinha percebido que quem esta no Governo, é o PS do Eng. Sócrates? Esse que ele não enfrentou naquela noite de Fevereiro de 2005 !
12. CHEGA DE DEMAGOGIA!
O agora candidato a líder do CDS, não explicou o que fez estes 2 anos como Deputado do CDS, em matéria de oposição ao Governo, porque em matéria de oposição interna, todos, militantes e Portugueses, a conhecem.

Dia 21 os militantes sabem em quem podem ACREDITAR.
Dia 21 os militantes sabem em quem
VOTAR!

Pelo CDS
EU ACREDITO, NOS ACREDITAMOS
em
JOSÉ RIBEIRO E CASTRO!

Maria Reina




Socialistas querem baixar o déficite, Direita quer Sistema Nacional de Saúde?

Tenho sido acusado de falar muito no Dr. Paulo Portas. É verdade, reconheço o bom fundamento da acusação. Por um lado, aprecio e sempre apreciei o lado «espectáculo» do Dr. Portas, acho-lhe graça. Estou consciente de que se trata de um político/comentador mediático, acutilante, que lança ideias, provocações e fórmulas e tem uma pose que passa bem.

O problema com Paulo Portas é a inconsistência, sempre foi. Portas acredita piamente no método, na forma. O conteúdo é que é um sarilho, porque muda conforme as circunstâncias, o tempo e o modo.

Agora, na sua nova versão «cameroniana» (quem não percebe, não vale a pena tentar), Paulo Portas descobriu três temas de modernidade – o ambiente, a ciência e a cultura. Acrescenta-lhe, pour faire bonne mesure, o sistema nacional de saúde. Explica: não podemos deixar à esquerda o monopólio do SNS.
Boa! Para combater a esquerda, apropriamo-nos dos temas da esquerda, no momento em que o Partido Socialista, para nos combater a nós – supomos – se apropriou dos nossos temas e o resto da esquerda o acusa disso mesmo...

Já agora podemos entrar no anti-americanismo militante, tipo Louçã, e a seguir vamos fazer concertos de protesto para a Reitoria da Universidade Clássica de Lisboa.

Quando é que entrámos no altermundismo e vamos acampar para Porto Alegre? Tinha a sua graça, José Sócrates em Davos, e nós em Porto Alegre, cabelo por lavar, barba por fazer, tee-shirt com um slogan anti-americano e shorts «ecolo» a clamar por um outro mundo. Até podia que lá encontrássemos “o” Portas, o Miguel..., todos de sandálias com tiras, claro!

Dito isto, eu situo-me mais do lado daqueles que entendem e sempre entenderam que a coisa que o sistema nacional de saúde mais precisa é de reforma, para poder servir melhor os seus destinatários. Não acho que “SNSim”, seja uma resposta adequada para aqueles que há décadas esperam anos por uma operação à coluna ou à anca, que morrem de problemas cardíacos porque não estavam no sítio certo na lista de espera, que esperam uma manhã inteira pela consulta marcada há seis meses, ou um ano. Sinceramente, acho e sempre achei que esse sistema não merece apoio, merece reforma profunda.

Aliás, só conheço dois tipos de pessoas que querem defender o SNS: aqueles que lucram com ele e aqueles que nunca lá puseram os pés. Normalmente coincidem.

Sobre cultura, havemos de ter outra conversa.
João Mota Campos

terça-feira, 17 de abril de 2007

Vitória de Portas significaria triplo erro!

"Um triplo erro. Um erro para ele, porque nestas "directas", ao contrário de Ribeiro e Castro, Portas não ganha, perdendo, e perde, ganhando.Um erro para o partido, porque os derrotados de 2005 não serão vencedores em 2009.
Um erro para o espaço à direita do PS, porque jamais Paulo Portas conseguirá seduzir o eleitorado potencial e de crescimento do CDS, que sempre hostilizou.
Se ganhasse, Portas conduziria o partido exactamente da mesma forma como o conduziu durante sete anos: perdendo votos, deputados - europeus e nacionais -, autarcas e eleitores.
Confesso-lhe que só ainda não percebi que revisão de valores apregoa Portas para o CDS. Ele, que tanto gosta de usar a expressão da "meridiana clareza"!"

Martim Borges de Freitas (em entrevista ao Público)

Eu acredito ...

Cada dia que passa, mais razões tenho para acreditar...
Rui Pedrosa de Moura

2009: Odisseia ao futuro

Publicado no Diário de Trás-os-Montes ( http://www.diariodetrasosmontes.com/index.php3 ), aqui vos deixo o meu artigo de opinião "2009: Odisseia ao futuro".

2009: Odisseia ao Futuro

O meu partido vive actualmente tempos conturbados. Esta crise, não fujamos da palavra, já se anunciava há muito tempo por tentativas de boicote e criação de polémica por parte de um sector do partido. O mesmo sector que neste momento é o rosto visível dos apoiantes de Paulo Portas. De um ex-líder que todos acompanhámos durante sete anos, esperava-se uma actitude de frontal crítica a comportamentos de não reconhecimento democrático ao líder e ao projecto que ganharam dois congressos. Além de tal crítica não ter existido, o Dr. Paulo Portas baseia-se nessas mesmas polémicas, fabricadas e mediáticas, para sustentar a necessidade da sua candidatura. O sentimento que me oferece esta situação, cujo protagonista é alguém que sempre admirei e aplaudi? DESILUSÃO! Nem mais, nem menos.

Sem esquecer o passado, que nos prova por “A+B” o porquê da actual situação, é necessário olhar para o futuro, o futuro que queremos de crescimento e reimplantação do CDS. Enquanto militante, sei que partido quero e, mais importante ainda, sei de que partido precisa Portugal!

Eu acredito num CDS forte e que esteja presente na sociedade portuguesa. Um CDS que não se veja como uma realidade à parte, mas como um instrumento ao serviço de Portugal. Um partido com estruturas por todo o país, com autarcas e com iniciativa dos órgãos nacionais e locais. Um partido em que os dirigentes não se lembrem só da região a que pertencem para conseguir algo à sua custa, mas que procurem conhecer as necessidades das populações e apresentem alternativas políticas consistentes. Um partido de todos e para todos.

A nível nacional, um partido credível tem que ter um líder que seja respeitado, ouvido e seguido. Um Presidente que os militantes admirem e que os portugueses identifiquem como sério, honesto e coerente. É necessario que haja uma equipa, cujo valor seja reconhecido. Uma equipa que não se limite ao trabalho de gabinete mas que também se desloque onde seja necessário. Um partido tem de ser muito mais que uma pessoa. Por mais valor pessoal, político e profissional que o líder tenha, deve ser pilar-mestre, nunca pretender que nele se esgote nele toda a substância.

Relembro Adelino Amaro da Costa, que não conheci mas aprendi a admirar. Penso em todos os valores que me fizeram filiar neste partido. É por eles que quero continuar a guiar-me. É com eles que sei que poderemos evoluir. Perder identidade é perder sentido de existência. O CDS tem de crescer em estruturas, militantes e votantes, mas é honrando a sua História que a poderá vingar no futuro.

Sou jovem, sou transmontana, sou mulher. Características que nunca me facilitaram ou dificultaram a minha intervenção política, mas que me ajudam a ver o quanto é necessário que a política cada vez mais se afaste da negra imagem que a população em geral tem. É necessário preterir o tachismo, a favor da meritocracia; escolher quem serve a política e não quem espera servir-se dela.

É este o partido em que acredito, o partido que os militantes desejam e que Portugal necessita. Vejo o trabalho que Ribeiro e Castro realizou ao longo destes dois anos e vejo nele as traves-mestras que levarão à concretização destes objectivos. Com calmia interna, sem guerras orquestradas por quem tem o seu lugar no partido mas não se coloca nele, o actual e futuro Presidente do CDS saberá certamente reunir o partido e continuar a concretizar o projecto que os militantes já por duas vezes sufragaram. Ribeiro e Castro é o lider que o CDS precisa para estar em condições de apresentar políticas alternativas para a alternativa política necessária ao jardim de rosas murchas que actualmente governa Portugal. É esta a Odisseia que temos à nossa frente. É esta a Odisseia que Ribeiro e Castro saberá guiar. EU ACREDITO!

Carta aberta aos militantes do CDS-PP Algarve

Pela Importância de que se reveste, aqui publicamos esta carta aberta:
"Carta Aberta aos militantes do CDS-PP Algarve (16/04/2007)
EU ACREDITO!

No mesmo dia em que, pela manhã, aceitara honradamente o convite para integrar os dois terços da lista para a Comissão Política Nacional que o Dr. Ribeiro e Castro iria anunciar nessa tarde, resumi mentalmente a leitura que faço – enquanto Presidente da Distrital – das principais preocupações e anseios dos militantes do CDS-PP Algarve para estas eleições directas e preparei duas questões para essa mesma noite.

Para essa noite em Lagoa, estava marcada uma sessão de esclarecimento dada pelo Dr. Paulo Portas que acolhera a sugestão e a disponibilidade que eu lhe havia demonstrado na 5ª feira Santa, havia mais de uma semana, para que viesse ao Algarve no decorrer da sua campanha para «Presidente Directo» do CDS-PP.

Não sendo seu apoiante, também não me pareceu natural que sendo o Dr. Paulo Portas um dos dois possíveis «Presidentes Directos» do CDS-PP dentro de uma semana, que o Presidente do partido no Algarve não o recebesse, como deve a qualquer dirigente nacional que aqui se desloque. Para mais, tanto a aceitação da sugestão por mim lançada, como o posterior convite pessoal do Dr. Paulo Portas para que eu estivesse presente reforçaram ainda mais esta convicção.

Mais do que apenas receber um candidato estava, munido com aquelas duas perguntas, decidido a cumprir o dever de um Presidente Distrital e tentar que os militantes do partido no Algarve saíssem daquela sessão com as respostas para as suas principais preocupações e anseios no que a estas eleições dizem respeito. Pura decepção!

Antes... Puras decepções já que, numa só iniciativa, senti-me duplamente defraudado: na forma e no conteúdo. Na forma porque não foram permitidas quaisquer perguntas, o que não permitiu o esclarecimento de qualquer questão sobre o debate que travamos presentemente. No conteúdo porque, no essencial, todos os aspectos relevantes para este debate que nos foi imposto, foram deliberadamente esquecidos e ignorados pelo Dr. Paulo Portas no seu discurso.

Centrando o discurso no Governo, no Partido Socialista e em José Sócrates, ignorando deliberadamente o CDS-PP, as suas questões internas, os seus anseios, as suas estruturas, os seus modelos de organização, a implantação, a formação política e doutrinária dos militantes, enfim, tudo o que ao CDS-PP enquanto força política diz respeito, o Dr. Paulo Portas demonstrou porque «sacou da cartola» a questão das directas: pretende uma passadeira – uma ponte aérea – que o leve directamente para a presidência do partido e para esse (necessário e urgente) combate ao Governo, não se maçando nem perdendo muito tempo com o próprio CDS-PP. Também por isso prefiro o Congresso e sempre me opus às directas. Num Congresso, esta fuga ao debate é mais difícil, senão mesmo impossível.

Não tenho grande dificuldade em admitir que Portas seja mais mediático que Castro. Nem que Portas incomodará mais a Sócrates que Castro. Com Portas o CDS-PP terá mais televisão, mais espectáculo, mais energia. Porventura terá também menos base, menos doutrina, menos segurança no futuro sem o mediatismo de um líder. Será um CDS refém da sua falta de implantação, estrutura e doutrina. Foi como ficámos e o que estava agora a ser alterado.

O que desejo, de viva alma, é um CDS-PP que se repense, em todos os pontos e aspectos da sua estrutura. Um CDS que se implante com quadros concelhios e distritais a quem uma Direcção Nacional saiba promover, em vez de impôr figuras nacionais da sua escolha a essas estruturas. Não só pelas estruturas do CDS-PP mas essencialmente porque os eleitores de cada Concelho ou Distrito não gostam de pára-quedistas políticos. Quero um CDS eficaz pela sua força própria, pela sua implantação, propostas e doutrina, independentemente do líder que possa ter. Quero libertar o refém, tornando-o suficiente e eficaz por si próprio, pelo seu valor enquanto instituição. Eu quero, o Algarve e Portugal precisam. – EU ACREDITO!

O que Portas personifica e propõe é um meio fácil e rápido de vitalizar o partido para incomodar o Governo, uma espécie de Via Verde política em contraponto ao que Castro tem vindo a fazer. Castro prefere uma sólida e segura construção basista, doutrinária e intelectualmente consistente. Castro personifica um CDS que, seja quem for o seu líder, terá sempre algo para oferecer ao eleitores e será uma forte âncora para o centro direita em Portugal. Até aqui duas opções já por si bastante diferentes.

Mas a questão que se me levanta é ainda mais profunda. Esta Via Verde, além de só propor resolver os problemas do CDS a curto prazo, não lhe dando garantias para o futuro, vai impreterivelmente esbarrar nas Legislativas de 2009. Não é de todo previsível que o PS vá perder essas eleições. Eu diria mesmo que, a continuar neste caminho, até 2009 o PS terá argumentos suficientes para renovar a maioria absoluta que já detém. E então? O que é que restará ao CDS, após esse falhanço? Começar de novo o que já tinha sido iniciado e que agora nos é proposto renunciar em troca de um caminho mais rápido, mais fácil? Temo que o CDS se torne demasiado parecido com o país, sem rumo a médio/longo prazo, vivendo de estratégias momentâneas e com navegação à vista.

A melhor oportunidade que se nos coloca é votar pela continuidade do projecto mais sólido, mais seguro, de maior confiança. Um projecto de futuro. Não o futuro apenas do amanhã, mas virado para uma continuidade segura no tempo. É essencial apoiar o trabalho que tem vindo a ser desenvolvido pela Secretaria-Geral. Defender a continuidade do apoio e formação dos autarcas. Incentivar ainda mais a dinamização do Conselho Económico e Social/Gabinete de Estudos. Não dispensar a formação política e a promoção dos dirigentes locais que tem vindo a ser feita. – EU ACREDITO!

As duas perguntas que levava para essa noite em Lagoa versavam exactamente sobre os pontos que descrevi no parágrafo anterior e que creio serem essenciais à libertação e sobrevivência do CDS-PP a longo prazo:

Considerando a necessidade da continuação deste trabalho...

Como é que o Dr. Paulo Portas se propõe fazê-lo? E com quem?

EU ACREDITO E VOTO na capacidade de quem está a fazer.


Miguel Camelo
Presidente do CDS-PP Algarve"

O CDS tem um Presidente eleito em dois Congressos


um amigo africano dizia acerca de José Ribeiro e Castro:
"Os grandes rios conhecem-se pelo seu caudal".

Preocupações cada um tem as suas

Lido no ABC de Madrid:
"Zapatero augura un futuro optimista a la economía, que crecerá más del 3,5% este año
Y. GÓMEZ. MADRID.
José Luis Rodríguez Zapatero, en un acto celebrado en la Bolsa de Madrid ante los principales empresarios del país, miembros del Ejecutivo y medios de comunicación, presentó ayer el primer informe del presidente del Gobierno relativo a la situación de la economía española, de sus logros y de sus retos.
Aunque en varias ocasiones el presidente aseguró que no quería ser «excesivamente triunfalista ni complaciente», de su discurso se podría deducir todo lo contrario. De hecho, comenzó la intervención diciendo que la conclusión principal del informe se podría resumir en sólo una frase: «2006 ha sido el mejor año económico de la democracia». Por primera vez se han superado los veinte millones de personas ocupadas, el desempleo se ha colocado prácticamente en el promedio europeo, al situarse en el 8,3%, la tasa más baja de casi 30 años, la inflación se ha reducido significativamente, y el «consistente superávit presupuestario delas administraciones públicas y el elevado crecimiento de la inversión muestran, igualmente, el excelente comportamiento de nuestra economía en el año pasado».
A lo largo del último año, recordó el presidente, «España ha crecido más que cada uno de los países del G-7 y es hoy ya la octava potencia muncial con un PIB que supera el billón de eueros. Además en los tres últimos años hemos creado cerca del 40% del empleo en la Unión europea, más que Francia, Alemania, Italia y el Reino Unido juntos».
Paulo Portas, o candidato à liderança do CDS/PP declarou que ser oposição “não chega dizer mal, por dizer mal” é preciso ser “uma oposição alternativa”.
Neste contexto referiu que se for eleito líder do CDS/PP vai apresentar “uma equipa de Governo em 2009” e vai apresentar “linhas de orçamento alternativo”.
A elaboração de uma “agenda focada” que irá desenvolver visa, “falar ás pessoas dos problemas que as pessoas sentem” de forma a “aproximar a agenda do CDS daquilo que são as injustiças e expectativas do eleitorado”.
Salientou que existem “injustiças quanto ao Serviço Nacional de Saúde” do qual “a maioria dos portugueses dependem da sua eficácia” defendendo que é “obrigação melhorar a eficiência”.
Comentário:
Portugal é, segundo o "The Economist" o «homem doente da Europa», situação que deve em primeiro lugar ao deficit orçamental que é o mais alto da zona euro e ao seu crescimento económico anémico, que é o mais baixo da zona euro e da Europa.
duas formas de encarar isto: a primeira é com coragem, determinação e vontade de vencer a crise e seguir em frente. Implica políticas sérias, como as que propõe José Ribeiro e Castro, de baixar o total da despesa pública para 40% do PIB (neste momento, cerca de 50%), o que só se consegue redefinindo as funções do Estado.
A segunda é a proposta por Paulo Portas: "aproximar a agenda do CDS daquilo que são as injustiças e expectativas do eleitorado", ou seja, “falar às pessoas dos problemas que as pessoas sentem”. Quer isto dizer que vamos voltar à conversa das «velhinhas das pensões» e dos «antigos combatentes».
Paulo Portas ainda não percebeu porque é que levou uma coça monumental em Fevereiro de 2005.
João Mota Campos

O que quer ler a 31 de Dezembro de 2009?

Imagine-se no último dia do ano de 2009. Está sentado a ler o jornal, antes de sair para o reveillon, estando a ver a secção onde se passa o ano em revista. Chega à parte dos partidos políticos, ao nosso CDS.
Tem duas hipóteses de balanço. Uma se Ribeiro e Castro for líder do CDS, outra se for Paulo Portas. O futuro decide-se agora, dia 21 de Abril. Por que notícia opta? Aqui não há ajuda do público ou do telefonema... Apenas do voto nas eleições directas!

HIPOTESE A - O CDS foi o grande vitorioso, em termos partidários, neste ano de 2009. Nas autárquicas, aumentou o número de autarcas e presidências de Câmaras e Juntas de Freguesia. O CDS sente-se como uma força viva em todo o território português, como prova o aumento de votação nas Legislativas, que vinha em queda acentuada desde os últimos anos. Acompanhado por um grupo de dirigentes que Portugal conhece e reconhece, Ribeiro e Castro provou que a alternativa política de que sempre falou, apoiada em políticas alternativas, tinha a sua razão de ser. Depois de pacificado internamente em 2007 com a vitória de Ribeiro e Castro em directas, o CDS uniu-se e provou que o seu lugar não é na disputa dos últimos. Uma surpresa para muitos.

HIPOTESE B - O CDS passou novamente por tempos conturbados neste ano de 2009. Autárquicas mal preparadas, feitas “em cima do joelho” e sem partido estruturado em todo o por todo o país. Guerras entre quem sempre teve pactos de interesse, tudo em nome de figurar em lugar elegível nas listas para Deputados. Meia dúzia, os do velho ciclo que pensaram que Portugal acreditaria na sua reinvenção, lá passaram nos tempos de antena mas não foram além disso. A imagem ficou, o conteúdo nem se viu. O resultado? Desastroso. Mais uma vez, o CDS ficou sem líder depois de Paulo Portas, eleito em 2007, ter abandonado a liderança por considerar que os resultados não foram os esperados e que o seu ciclo tinha chegado ao fim. Todos sentimos o mesmo: déjà vu.
Ana Soares

segunda-feira, 16 de abril de 2007

A quem comprava um carro em segunda mão?

"O que os militantes do CDS/PP vão ter que escolher, no próximo sábado, não é apenas entre duas pessoas. É entre duas atitudes qual dos concorrentes é mais forte e determinado para fazer frente a um primeiro-ministro que se apresenta como forte e determinado", disse Portas em Mirandela.
Esqueceu-se de uma coisa: CREDIBILIDADE. Duas pessoas, duas seriedades, duas determinações, uma boa, a outra má e sobretudo um problema de credibilidade.
João Mota Campos

Vamos a isso!


"Temos de vencer aquele que foi derrotado por Sócrates para a seguir vencermos Sócrates. Temos de vencer quem fugiu quando Sócrates ganhou"

Sem debates.

Visto na Rádio Renascença:
"Os principais protagonistas do CDS estão pouco habituados ao debate democrático. Para eles, a discussão de ideias é um “lavar de roupa suja” que deve ser evitado.
Depois de grande polémica, o CDS/PP está a caminho de eleições directas para escolher o líder do partido.
Todo o processo que conduziu a estas eleições foi tortuoso e lamentável, revelando que os principais protagonistas do partido estão pouco habituados ao debate democrático e até lidam mal com ele, considerando que a discussão de ideias é um “lavar de roupa suja” que deve ser evitado.
Por esta razão, o Dr. Paulo Portas recusou vir à Renascença debater com o seu adversário à liderança do partido, manifestando-se indisponível desde que anunciou a sua candidatura à liderança para marcar uma data para, como seria natural, debater as suas propostas com o adversário Ribeiro e Castro.
É pena que o CDS/PP não consiga dar com naturalidade o passo democrático que outros partidos portugueses já deram.
O país e o centro direita que o Dr. Paulo Portas tanto diz querer conquistar gostariam seguramente de ver e ouvir os dois candidatos à liderança do partido debaterem como dois democratas.
O debate é importante para a tomada de decisões, mas, pelos vistos, o CDS (1) ainda não aprendeu essa lição fundamental de democracia.
Raquel Abecasis "
(1) Peço perdão a Raquel Abecassis, mas quando escreve «CDS» quis dizer Paulo Portas.
João Mota Campos

O homem doente da Europa precisa de médicos não de feiticeiros


Olhem para qualquer tabela de comparação de dados económicos e verão Portugal sobressair: o crescimento do produto nacional bruto, de 1,3% em 2006, foi o mais baixo, não só da União Europeia, mas de toda a Europa.
Desde 2000, a República Checa, a Grécia, Malta e a Eslovénia ultrapassaram Portugal em termos de PIB per capita; e, o PIB per capita português caiu de cerca de 80% da média comunitária para 70%.
O pecado mortal da economia portuguesa é o deficit orçamental e a Comissão Europeia entende que o problema foi deixar a despesas pública descontrolar-se e chegar a 6,8% PIB, o mais alto da zona euro.
A comparação com os outros países da União fica pior quando se considera que Portugal partilha com a Espanha a Península Ibérica e que o crescimento económico espanhol foi superior a 3% em nove dos dez últimos anos.
No Outono passado, uma sondagem dava 28% dos portugueses a desejarem ser espanhóis...
Há algumas explicações para este desempenho miserável: Portugal sofreu mais que a Espanha com a subida do preço do petróleo; os seus custos laborais subiram acentuadamente, enquanto na Alemanha baixaram; até recentemente Portugal ressentiu-se de uma queda notória na procura externa nos seus principais mercados de exportação, designadamente a Alemanha.
A instabilidade política tem também fortes culpas: em média, desde 1974, os governos portugueses duraram dois anos.
Mas, a maior diferença com a Espanha é que esta reformou o sector público e disciplinou as suas finanças antes de entrar para o Euro, não depois.
Quando as taxas de juro caíram, libertando um impulso de crescimento económico na segunda parte dos anos 90 (Governo Guterres), Portugal respondeu com uma política fiscal expansionista em vez de controlar o deficit público.
Esta foi a grande oportunidade perdida de Portugal.
Há muito que sabemos isto. O “Economist” di-lo esta semana.
Há no CDS quem há dois anos se preocupe com estas matérias e procure caminhos alternativos: «políticas alternativas para uma alternativa política». Esse alguém chama-se José Ribeiro e Castro.
João Mota Campos

Já Eça de Queiróz o tinha topado, em Évora...

O meu amigo Rui Pedrosa relembra, e bem, um texto do Eça:
"Em Portugal não há ciência de governar nem há ciência de organizar oposição. Falta igualmente a aptidão, e o engenho, e o bom senso, e a moralidade, nestes dois factos que constituem o movimento político das nações.
A ciência de governar é neste país uma habilidade, uma rotina de acaso, diversamente influenciada pela paixão, pela inveja, pela intriga, pela vaidade, pela frivolidade e pelo interesse.
A política é uma arma, em todos os pontos revolta pelas vontades contraditórias; ali dominam as más paixões; ali luta-se pela avidez do ganho ou pelo gozo da vaidade; ali há a postergação dos princípios e o desprezo dos sentimentos; ali há a abdicação de tudo o que o homem tem na alma de nobre, de generoso, de grande, de racional e de justo; em volta daquela arena enxameiam os aventureiros inteligentes, os grandes vaidosos, os especuladores ásperos; há a tristeza e a miséria; dentro há a corrupção, o patrono, o privilégio.
A refrega é dura; combate-se, atraiçoa-se, brada-se, foge-se, destrói-se, corrompe-se. Todos os desperdícios, todas as violências, todas as indignidades se entrechocam ali com dor e com raiva.
À escalada sobem todos os homens inteligentes, nervosos, ambiciosos (...) todos querem penetrar na arena, ambiciosos dos espectáculos cortesãos, ávidos de consideração e de dinheiro, insaciáveis dos gozos da vaidade."
Eça de Queiroz, in 'Distrito de Évora (1867)

Falta de pachorra

Em Évora, Portas diz que já não há paciência para problemas do partido(TSF). Nunca houve...

Os vizinhos da blogosfera

Caríssimos,

De um grande Amigo meu, de Vila Nova de Gaia, aqui fica uma opinião que vale a pena ter em conta. http://geracao2009.blogspot.com/2007/04/coerncia-indispensvel.html

Ana Soares

CDS: a coragem de reconstruir

Há sensivelmente dois anos, José Ribeiro e Castro teve que agarrar no seu CDS com a missão de dar futuro a um partido quase moribundo. Paulo Portas, literalmente, tinha-lhe deixado o menino nos braços. E, numa altura em que alguns comentadores de serviço até brincavam com o fim do CDS - lembram-se disto? -, surge Ribeiro e Castro a assegurar-lhe consistência, credibilidade e respeitabilidade. Para muitos, o admirável na chegada à liderança de Ribeiro e Castro foi o brilhantismo com que, absolutamente sozinho, ganhou um Congresso. Também já pensei assim, mas agora que o conheço melhor julgo que é bem diferente. O que é excepcional e digno de admiração não é a forma como chegou à liderança, mas sim o conteúdo e o projecto que arriscou trazer para o partido.

Ribeiro e Castro teve o rasgo de perceber exactamente o que o CDS precisava para ultrapassar uma das fases mais difíceis da sua história. Mas, mais do que isso, teve a coragem de propor aos militantes do CDS a real reconstrução do partido: não quis cosmética, não aceitou fingir que mudava - arriscou mudar mesmo, bem sabendo a tremenda tarefa que tinha pelas mãos e que até o próprio partido podia vir a ter medo do caminho que lhe era proposto.

Ao apresentar-se aos militantes, Ribeiro e Castro percebeu que a 'marca CDS' existia, mas o 'partido' - como força e estrutura de militantes activos espalhados por todo o país - é que já lá não estava há muito tempo. E foi precisamente este estado de coisas que se propôs mudar. Ou, dito de outra forma, eleitoralmente mais objectiva: a 'marca CDS' vale qualquer coisa que vai entre os 5% e os 8%; porém, para chegar aos 10%, ou mais, é preciso ter também 'partido'. Foi para isto que Ribeiro e Castro aceitou corajosamente liderar o CDS: para reconstruir um partido! Só conseguindo ser um partido político sólido, composto por cidadãos activos que partilham um projecto político comum, pode o CDS crescer eleitoralmente e apresentar-se como força política alternativa.

É aos militantes que compete escolher o rumo. Julgo que vale a pena que reflictam muito bem sobre o futuro do partido, sem se deixarem iludir por uma espécie de sebastianismo político tipicamente português, que nos leva à ilusão de sonhar com tudo, mas sem ter que fazer rigorosamente nada para o alcançar. Objectivamente, Paulo Portas deixou o CDS com pouco mais de 7%, nas últimas legislativas. Porque razão fará melhor nas próximas? O PS estará pior em 2009? Infelizmente, não parece. O PSD estará pior? Parece quase impossível que esteja pior do que estava à saída do Governo de Santana Lopes. Alguém duvida destes pressupostos? Pois então, e sem desmerecer as suas qualidade pessoais, onde irá Paulo Portas buscar novos votos e melhor resultado para o CDS do que nas anteriores legislativas? Vale a pensar nisto antes de escolher o próximo líder do CDS.

Foi precisamente por ter percebido ser este o cerne da questão que, há dois anos, Ribeiro e Castro assumiu o desafio de mudar o partido, tendo apenas quatro anos para o fazer. Está ainda a meio do caminho. Tudo isto para quê? Para ter um partido que dê um aditivo eleitoral, de 3% ou 4%, à 'marca CDS'. Só assim se pode crescer em 2009 e assegurar o futuro no tempo posterior. Qualquer outra solução vai ser simplesmente suicida. Há um caminho que já foi percorrido na reconstrução do CDS: um Conselho Económico e Social que funciona bem em muitas áreas, uma rede de autarcas em construção, o hábito de debate interno a nível local, o contacto mais próximo entre dirigentes e militantes, uma boa capacidade de informar os militantes, nomeadamente através do site do partido, o reconhecimento internacional e a reintegração na IDU, a constituicão de novas estruturas locais ou a publicação regular de um Barómetro Económico e Financeiro. O CDS cresceu em respeitabilidade e credibilidade. Muito há ainda para fazer e para melhorar, porque o projecto de Ribeiro e Castro ainda nem vai a meio.

Que os militantes não se deixem enganar por ondas de facilitismo, pela promessa do 'agora é que vai ser', sem que nada se faça para que o CDS melhore na sua estrutura de combate. Será um erro gravíssimo interromper agora o projecto de Ribeiro e Castro: tão grave, que nos veríamos confrontados, se isso acontecesse, com a necessidade de recomeçar tudo do zero quando em 2009 Paulo Portas voltasse a deixar o menino no colo de quem o quiser receber. Que ninguém diga que não estava avisado!

José Paulo Areia de Carvalho

domingo, 15 de abril de 2007

O deputado ausente - dois anos de oposição interna

Portas foi a Famalicão onde foi recebido pelo seu amigo Nuno Melo. O presidente da Distrital de Braga aproveitou a presença do candidato a líder para nos dispensar um perdão pascal pelas grosserias que ao longo dos últimos dois anos ele cometeu contra o CDS.
O candidato a líder brindou-nos com duas reflexões, a primeira sob a forma de pergunta: “como é que se faz melhor oposição ao engenheiro José Sócrates: a partir da bancada da Assembleia da República onde se travam os debates com o Primeiro-Ministro ou a partir da bancada do Parlamento Europeu?”.
Para Portas a pergunta é meramente retórica – ao longo dos últimos dois anos em que ele se passeou pela Assembleia da República não foi visto nem ouvido a fazer uma única pergunta ao primeiro-ministro nem mostrou qualquer intuito ou veleidade de fazer oposição a não ser à direcção do partido a que pertence.
A questão merece aliás uma reflexão adicional: o Grupo Parlamentar é o que é e é à imagem e semelhança de Paulo Portas. O CDS estaria condenado a encontrar forçosamente neste Grupo o seu líder? E se o os militantes – como já ocorreu – quiserem outro líder, faz-se o quê?
A resposta de Paulo Portas parece estar dada: derruba-se esse outro líder e volta ele. Veremos o que dizem sobre isto os militantes.
A segunda reflexão é tão boa como a primeira: :”De que é que o CDS mais precisa neste momento? De uma atitude de paz e união dentro do partido e combate ao PS e ao seu Governo ou de guerras e guerrilhas cá dentro?”. Todos concordamos que aquilo de que o CDS mais precisa é de paz e união interna e boa oposição à esquerda, mas sobretudo, de ser muito propositivo na sua agenda de valores.
Por isso, faço uma pergunta a Paulo Portas: se ele concorda com esta resposta, como explica o comportamento que teve e incentivou outros a ter de fomento de guerras e guerrilhas internas, de golpes palacianos, de atropelo de regras, de desrespeito pelas decisões de dois congressos do CDS?
João Mota Campos

Nós Acreditamos!

Alegria, convicção, entusiasmo, dinamismo, esperança, empenho, dedicação. Estes são alguns dos adjectivos que traduzem o que se viveu este Sábado, na Batalha, em mais um grande momento na campanha que culminará com a reeleição de Ribeiro e Castro como Presidente do CDS no próximo dia 21!






Ana Soares

sábado, 14 de abril de 2007

Ribeiro e Castro soma e segue!

Aqui ficam mais algumas fotos da campanha do Dr. Ribeiro e Castro... Imagens que falam por si!





Visita do Dr. Ribeiro e Castro ao concelho de Sangalhos


Sessão de Esclarecimento em Aveiro



sexta-feira, 13 de abril de 2007

Anti-Partido e conversa da treta

Paulo Portas tem vindo a desenvolver uma curiosa linha de ataque a Ribeiro e Castro: no seu afã de fugir ao debate e de não explicar nada do que quer ou deixa de querer para o CDS (o seu documento de orientação estratégica é de uma pobreza franciscana) acusa agora Ribeiro e Castro de «fomentar» ou inspirar «recursos» para fora do bem amado «Tribunal do Partido», e isso é, no entender dele, o «anti-partido».
Ora a verdade é que ANTI-PARTIDO é o que Portas fez: com absoluto desprezo pelas regras e pelos estatutos e com completo abuso da força bruta, cometeu um «golpe de estado» anti partidário que deixou o CDS visto na praça pública como um partido onde regras, leis e estatutos não são respeitados nem servem para nada.
Que credibilidade para ser Governo da República tem um partido cujos membros se comportam desta forma ilegal e arbitrária nos seus próprios assuntos internos? Que confiança nos podem merecer homens e mulheres políticos que manifestam este desprezo pelas regras da democracia e do Estado de Direito?
Acresce que o tal «tribunal do partido» que foi tão lesto a dar pareceres a metro, de índolo política, está agora há 14 dias parado sem julgar os recursos que lhe foram submetidos por quem não se conforma com a ilegalidade.
Perante isto, anti partido é ficar calado e conivente. Anti partido é aceitar passivamente que a força bruta e o golpe estatutário se possam sobrepor à legalidade estatutária.
Se uma sociedade comercial tem de cumprir escrupulosamente as regras previstas no Código das Sociedades Comerciais (e aqueles de nós que são Advogados e trabalham sabem bem como é fácil anular, por exemplo, uma Assembleia Geral cujas regras de convocação não foram respeitadas ao milímetro), é concebível que um Partido Político com representação parlamentar e que há pouco tempo foi Governo, cuja Lei é a Constituição da República, atropele a legalidade e deixe a força sobrepor-se à Lei?
E se, perante isto, a Jurisdição do Partido fica muda e queda, faz-se o quê?
Estou absolutamente seguro que se a situação fosse ao contrário, o Dr. Paulo Portas não deixaria de defender a legalidade partidária. Ou não?
João Mota Campos

Dêem-lhe um sinal vermelho

Ao longo de dois anos tudo serviu para atacar a Direcção do CDS por parte de alguns deputados do Grupo Parlamentar. Em vez de fazerem oposição ao Governo e ao PS andaram a divertir-se a fazer ou a inspirar a oposição à Direcção do seu próprio partido.

Mesmo as questões mais graves e mais importantes não escaparam a este espírito deletério e maldoso que amarrou o CDS a quizílias internas e guerras de facção, em vez de lhe permitir afirmar a sua agenda política e crescer.

O Pacto para a Justiça é um bom exemplo. No ano de 2006, o CDS levou a cabo com o Governo (eu próprio com o Ministro da Justiça) várias negociações e discussões para a obtenção de um consenso alargado em várias matérias de reforma da Justiça.

De repente, em Setembro de 2006, ficou a saber-se que o PS e o PSD tinham concluído um pacto entre si para aprovar no Parlamento vária da legislação que tinha estado em discussão ao longo do ano. Veio a oposição interna vituperar a Direcção e queixar-se de o CDS ter sido «marginalizado» por um Pacto de que em boa verdade nunca quizémos fazer parte.

Ribeiro e Castro explicava então que estava disponível para continuar a discutir com o Governo a reforma do sistema judicial. “A Justiça é uma das área em que se justifica um diálogo de viva voz entre as forças políticas, nomeadamente as do ‘barco’ governativo e, portanto, é essa a atitude que tencionamos manter”, reforçando a ideia de que um consenso alargado e desejável, não é um pacto que amarra a oposição à responsabilidade que não é sua.

A 20 de Setembro de 2006, o ex-líder do CDS-PP Paulo Portas pronunciou-se sobre a matéria, dizendo que a ausência do CDS do pacto para a Justiça assinado entre PS e PSD significa «um sinal vermelho e perigoso» para os democratas-cristãos (Visão).

Para os portistas, esta passou a ser a posição autorizada: o CDS tinha sido excluído do pacto por culpa da Direcção: «em políticas não há borlas, nada é dado de graça», alertou Portas, numa crítica implícita à actual direcção do CDS, liderada por José Ribeiro e Castro.

Ora muito bem: ficámos agora a saber que afinal "o CDS deve ter sentido de Estado mas não deve estar disponível para pactos fictícios, como o pacto da justiça", conforme Portas teve agora ocasião de dizer no Café Majestic no Porto, ontem, perante cerca de 50 «jovens» tais como Álvaro Castelo Branco e António Pires de Lima.

Esperemos que os militantes do CDS lhe mostrem o «tal» sinal vermelho...
João Mota Campos

Núcleo da Comissão Governamental encarregue de elaborar "2009 – O programa para Portugal"

Está definido o núcleo da Comissão Governamental encarregue de elaborar "2009 – O programa para Portugal".
Tal núcleo é constituído por Pedro Sampaio Nunes, Eng.º (coordenador); Fernando Paes Afonso, Dr.; Pedro Pestana Bastos, Dr.; Clemente Pedro Nunes, Prof.; Diogo Leite Campos, Prof.; Fernando Sollari Alegro, Dr.; Henrique da Fonseca, Almirante; José Crespo de Carvalho, Prof.; José Gabriel Queiró, Dr.; Margarida Neto, Drª.; Nuno Pombo, Dr.; Rui Pena, Dr.
Estamos certos que irão realizar um grande trabalho ao serviço do Partido e do País.
Rui Pedrosa de Moura

quinta-feira, 12 de abril de 2007

Precisamos de nos reforçar por dentro e credibilizar para fora, mas há quem não ache

"De militância interna está o partido completamente farto", afirmou Paulo Portas, em declarações aos jornalistas, no final de uma visita às instalações da Brisa (Lusa).
Ao longo dos últimos dois anos o Dr. Paulo Portas não foi visto nem ouvido sobre nenhum dos problemas nacionais e limitou-se a ser o centro da intriga parlamentar contra a Direcção do CDS.
Hoje declara que está "farto" de militância interna, que confunde, visivelmente com "intriga interna". Admito que esteja farto disso, eu também estou.
A diferença entre mim e o Dr. Portas é que eu passei os últimos dois anos a falar de problemas nacionais, a ouvir o Dr. Ribeiro e Castro a falar de problemas nacionais e a participar activamente nos grandes debates nacionais.
O espantoso é que o Dr. Portas parece ter descoberto a Brisa, o sistema nacional de saúde e outras coisas que lhe dão pretexto para falar para fora, agora. Até há pouco tempo era «o futuro a Deus pertence», lembram-se? Pois é... assim nem reforça por dentro, nem credibiliza para fora.
João Mota Campos

quarta-feira, 11 de abril de 2007

Porque as imagens valem mais que mil palavras...


Porque é fácil dizer que existe entusiasmo mesmo onde ele é inexistente, aqui ficam imagens que falam por si! O óptimo ambiente que se viveu no almoço de hoje de apoio ao Dr. Ribeiro e Castro, em Chaves, traduziu o ânimo, dinamismo e esperança que esta candidatura representa!

Vamos em frente! Rumo a 2009!

Vista parcial do almoço



O Dr. Ribeiro e Castro com um animado grupo de jovens transmontanos!



Quando todo o espaço estava já repleto de jovens, restava subir a muros...

"Castro, Amigo, a juventude está contigo!"


Mais uma opinião, desta vez de Sandra Nunes

Aqui fica mais uma opinião que vale a pena ter em conta, da autoria da Dra Sandra Silva. Obrigada à minha Querida Amiga Sandra por nos deixar partilhar o "Eleições directas no CDS-PP".

Ana Soares


ELEIÇÕES DIRECTAS NO CDS-PP

Permitam-me que comece por fazer um breve resumo histórico sobre a situação do CDS-PP. Em Fevereiro de 2005, depois das eleições legislativas, em que o CDS-PP perdeu o único deputado que tinha pelo círculo de Santarém, depois desse desaire, como constatou o Dr. Paulo Portas, este decidiu, sozinho, abandonar, fugir. Estávamos em Fevereiro de 2005. Fez-se, a seguir, um Congresso, um Congresso que foi para muitos um grito de Liberdade. Ganhou o Homem que se apresentou “completamente livre e completamente solto”. Ganhou uma, duas vezes! Na altura não acompanhei a mudança, pois estive mais de 7 anos a trabalhar para o Partido liderado pelo Dr. Paulo Portas! Mas, uma coisa fiz: comecei por respeitar a vontade dos militantes e a decisão dos mesmos. Acatei a vitória do Dr. José Ribeiro e Castro. E ao acompanhar esta actual Direcção e a Comissão Política Nacional, bem como a Secretaria-Geral, sinto que todos são incluídos, que deixou de haver o chamado eixo Lisboa-Cascais, que o Partido não é só de meia dúzia de iluminados! Rapidamente percebi que o Dr. José Ribeiro e Castro tem um projecto sólido para o Partido e para Portugal. Depois, criou uma rede de autarcas, melhorou a comunicação interna e sabe, porque sente, que o Partido é das bases. Sabe, porque foi fundador do mesmo, sabe porque se rege pelos Princípios e Valores próprios de um Democrata-Cristão. Uma coisa é ter intrinsecamente esses valores, outra é dizer que se tem esses valores!

Quando me filiei no CDS-PP achei que o Dr. Paulo Portas era uma pessoa de Direita e até bastante à Direita. Pensei que não fosse adepto dos nins e muito menos do centrão e fã de Sá Carneiro. Não, não posso pensar o quanto as pessoas mudam! A minha referência é Adelino Amaro da Costa, tenho e quero um Partido de Direita descomplexada e afirmativa, não quero zonas cinzentas. Para isso teria outros Partidos, faria outras escolhas.

O Partido com Dr. Ribeiro e Castro saiu do Largo do Caldas. Muitas e muitas foram as vezes que o Presidente e o Secretário-Geral, Dr. Martim Borges de Freitas, andaram incansavelmente pelo país. Nunca as pessoas estiveram tão próximas do Presidente e da Secretaria-Geral do Partido!

O Dr. Ribeiro e Castro lidera o Partido numa época muito difícil, assumiu a liderança depois de uma derrota histórica dos partidos à direita do PS, tinha pela frente o desafio das autárquicas, cujos resultados não foram tão maus quanto em 2001. Mais, foi ele que contribuiu para elegermos o Professor Cavaco Silva como Presidente da República e, se há alguns que não gostam, imaginem o que era ter um PR de esquerda... E na campanha do Referendo ao Aborto afirmou o CDS-PP como o único partido que verdadeiramente tem princípios e valores conservadores e democratas-cristãos.

O Dr. Ribeiro e Castro tem feito oposição ao Governo de forma não leviana.. Tem-no feito através do Conselho Económico e Social/Gabinete de Estudos e para todas as áreas da governação. Tem-no feito com elevação, com sentido de dever, com sentido de Estado! Tem uma equipa coesa conhecedora e que anda a trabalhar no terreno. Com ele, abriu-se um novo ciclo com um novo rumo ao Serviço de Portugal. Lançou o projecto 2009 e é até 2009 que deverá estar. Há que ter atitude, coerência. O que não é admissível é haver uma facção que nunca digeriu a derrota desde 2005, que vive em função do poder há vários anos e que, pasme-se, é afinal comandada por um ex-Presidente do Partido: o Dr. Paulo Portas, agora também – e, eu diria, finalmente -candidato à Presidência do CDS-PP.

Há uma pergunta cuja resposta deve ser dada pelos militantes: se o Dr. Paulo Portas abandonou o CDS-PP em Fevereiro de 2005 e agora o acha TÃO APETECÍVEL, o que é que o fez mudar? A resposta é simples: o Dr. Ribeiro e Castro. Fez muito e, atrevo-me a escrevê-lo, muito mais do que lhe era exigido! A sua ideia de Partido e a sua crença no CDS-PP como Alternativa aos socialismos são notáveis para um País que se quer moderno. Tem querido um Partido aberto, sem esquecer a sua identidade, exigente, sem esquecer as suas limitações, forte, sem esquecer as suas incapacidades, contemporâneo, sem esquecer a sua História. É disso que o País precisa: de um CDS e de um Presidente contemporâneos, credíveis, com sentido de responsabilidade, interna e internacionalmente aceites e que, ao mesmo tempo, honram todo o passado histórico do Partido e do País. Em suma, precisamos do Dr. Ribeiro e Castro.

Eu também ACREDITO: rumando consigo, o CDS muda para melhor, crescerá e será vencedor em 2009.

Sandra Nunes
(Membro da Comissão Política do CDS-PP).